Austelino Correia “um pouco satisfeito” com percepção dos cabo-verdianos sobre a Assembleia Nacional

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Austelino Correia “um pouco satisfeito” com percepção dos cabo-verdianos sobre a Assembleia Nacional
17/12/24 - 09:00 pm

Cidade da Praia, 17 Dez (Inforpress) – O presidente da Assembleia Nacional manifestou-se hoje “um pouco satisfeito” com a percepção dos cabo-verdianos em relação à Assembleia Nacional, e aproveitou para encorajar os deputados a trabalharem mais para estarem à altura daquilo que os cidadãos desejam.

A afirmação foi feita à imprensa ao ser instado a reagir aos últimos dados do estudo sobre a qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde, após entregar as insígnias presidências ao ex -Presidente da República Jorge Carlos Fonseca. 

O estudo revela a queda na confiança e no desempenho das instituições nacionais entre 2022 a 2024, com destaque para a Presidência da República e ainda a nível da governação.

“Eu estou um pouco satisfeito porque a percepção em relação à Assembleia Nacional melhorou um bocadinho, mas estamos muito aquém do desejado”, afirmou. 

Por este motivo aproveitou para encorajar os deputados a trabalharem mais e assim elevar a imagem do Parlamento cabo-verdiano, e estar à altura daquilo que os cidadãos esperam da instituição.

Sugeriu que os parlamentares concentrem o debate nas políticas, nas ideias e nos projetos, reconhecendo que é preciso um debate com elevação, com nível, com decência para que possam de facto servir muito bem o país.

Na sua perspectiva os estudos são bons e são elementos que devem servir de base para que os políticos analisem com os pés no chão a realidade do país.

“Uma coisa é o que os políticos pensam, a outra coisa é aquilo que as pessoas, os cidadãos percepcionam no dia-a-dia”, acrescentou, afirmando, no entanto, que devem ter esses dados em devida conta para poderem melhorar a percepção da população em relação à política.

Ainda sobre este estudo, Austelino Correia congratulou-se com o facto de a maioria dos cabo-verdianos preferir a democracia às outras formas de governo.

ET/JMV

Inforpress/Fim

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