Empresários portugueses associam-se a cabo-verdianos na modernização do parque energético do Palmarejo

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Empresários portugueses associam-se a cabo-verdianos na modernização do parque energético do Palmarejo
29/10/24 - 04:54 pm

Cidade da Praia, 29 Out (Inforpress) - O director de Serviço de Energia de Cabo Verde, Carlos Monteiro, enalteceu hoje o interesse manifestado pelos empresários cabo-verdianos e portugueses na modernização do parque do Palmarejo, visando dotar-lhe de tecnologias mais modernas e eficientes.

Carlos Monteiro manifestou esta posição no quadro da reunião entre empresas portuguesas e cabo-verdianas, que decorre na cidade da Praia, numa iniciativa da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER), visando explorar as oportunidades de investimento em Cabo Verde, no âmbito do Fundo Climático e Ambiental.

Destacou ganhos com futuros investimentos na questão da redução dos espaços, na integração com o sistema de escalada nacional de entre outros benefícios, sem a necessidade de se desmantelar o actual.

A este propósito, anunciou um projecto climático virado para a produção das energias renováveis, e na mobilização da água através de sistemas de energia renováveis, com o objectivo de promover sistemas sustentáveis de energia em alguns sectores, mediante um financiamento de cerca de 12 milhões de euros.

“Nós pretendemos que o parque esteja operacional até Agosto de 2026”, referiu Carlos Monteiro, esperançado que do encontro saia a promoção da plataforma de interacção e o reforço da colaboração entre os países integrantes e a identificação de novas oportunidades de negócios.

O director de Serviço de Energia considerou que além de todo o “networking”, as boas práticas e a troca de experiências e partilhas afiguram-se como caminhos essenciais para implementação e o sucesso na questão da transição energética.

Instalado em 2010 - 2011, por uma empresa portuguesa, o parque do Palmarejo conta com uma capacidade instalada de 4,4 megawatts-pico, pelo que já está na sua máxima capacidade de produção, pelo que, segundo Carlos Monteiro, se torna necessária, com alguma urgência, munir-lhe de tecnologia mais recente, mais integradora, no quadro da transição energética que se pretende.

“Com toda a questão das redes inteligentes para uma gestão integrada e centralizada no Centro Nacional do Espaço, aproveitando as potencialidades do país em matéria de energia renovável, o país estará menos dependente das flutuações dos preços dos combustíveis fósseis”, prognosticou.

Carlos Monteiro considerou tratar-se de uma componente "muito importante" na estrutura tarifária que é, precisamente, a questão dos custos de importação, de aquisição, transporte, tudo, do combustível fóssil para a produção de energia eléctrica.

SR/CP

Inforpress/Fim

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