Cidade da Praia, 19 Jul (Inforpress) - A Adevic promoveu hoje uma formação sobre a Energia Renovável e Eficiência Energética destinada às pessoas com deficiência visual, no sentido de tomarem conhecimento das vantagens e medidas que se deve tomar com o ambiente.
A acção formativa, que decorreu na sede da Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde (Adevic), na cidade da Praia, realizou-se no âmbito do projecto “Energia Renovável e Eficiência Energética”.
O projecto que vai ser implementado nas instalações desta associação, é financiado pela pelas Nações Unidas e representado em Cabo Verde pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês).
"Com a instalação destes equipamentos, achamos bem que eles tomem conhecimento das vantagens, das medidas que se deve tomar em relação ao ambiente e o uso de energia renovável, quer aqui no nosso edifício e nos outros sítios”, frisou o presidente da Adevic, Marciano Moreira.
Disse que a formação vai trazer ferramentas e também o conhecimento sobre a eficiência e vai ajudar às pessoas com deficiência visual na questão financeira.
Marciano Moreira apelou à colaboração de todos para que o meio ambiente seja mais limpo e puro para que haja uma melhor saúde e que isso, segundo disse, só é conseguido com mudanças nos comportamentos de cada um.
“As pessoas devem tomar precauções, as medidas necessárias e convenientes para dar o combate a este fenômeno. Um dos grandes problemas aqui, em Cabo Verde, é a questão climática, por falta de chuvas e outros advenientes que levam esses comportamentos menos adequados perante ao ambiente”, justificou.
Por seu lado, o formador que é técnico da direcção de Serviços Energéticos do Ministério de Energia e Comércio, Mário Oliveira, avançou que estes formandos vão ter informações como poupar energia, tendo em conta o elevado custo de energia eléctrica no arquipélago.
"A energia em Cabo Verde tem um custo muito elevado devido às condições do país que é muito pequeno, por isso, a produção de energia é muito cara e o preço para o consumidor final é sempre muito mais elevado que países de outros continentes que têm mais recursos”, explicou.
Para poupar sugeriu às pessoas para que seguissem as orientações do Ministério da Energia, alertando ainda os consumidores para prestarem atenção no consumo de energia, ou seja, no sentido de gastar menos energia e ter melhores condições de vida e, no final, pagar menos.
“Se não apostarmos na transição energética, nas energias renováveis de hoje, daqui a três, quatro anos vamos ver as consequências", avisou.
DG/CP
Inforpress/Fim
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