Cidade da Praia, 26 Mai (Inforpress) - A segunda vice-presidente da Aliança das Pequenas Empresas da CEDEAO (ESBC, na sigla inglesa), Loide Monteiro, considera África um continente de futuro, defendendo, nesse sentido, uma açcão colaborativa e colectiva de todos os africanos, dentro e fora do continente.
Loide Monteiro, que é também presidente da Associação de Mulheres Empresárias de Cabo Verde e da Diáspora (AMES&CD), falava à Inforpress, a propósito do Dia de África, assinalado anualmente em 25 de Maio para celebrar a unidade e o progresso do continente africano, e uma oportunidade para reflectir sobre a história, os desafios e as conquistas dos países africanos.
Nesta base, considerando que o momento deverá ser de reflexão, a mesma fonte reiterou que a efeméride impele também um chamado à açcão colaborativa e colectiva para todos os africanos, dentro e fora do continente.
“É um convite para vermos África como um continente de futuro, reconhecendo que esse futuro só poderá ser construído pelos próprios africanos, com visão, união, coragem, colaboração e solidariedade. Esta é uma data que deve mobilizar todos os africanos para um compromisso comum em prol de um continente mais integrado, inclusivo, resiliente e próspero”, manifestou.
A segunda vice-presidente da Aliança das Pequenas Empresas da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) lembrou que a história de África é marcada por sacrifícios, lutas e conquistas, e enriquecida por uma diversidade cultural "incomparável” e de um potencial imenso.
“Mas é também a história de um potencial imenso ainda por explorar, especialmente no fortalecimento do sector privado, no empoderamento das mulheres, no aproveitamento das capacidades da nossa diáspora e na gestão sustentável dos abundantes recursos naturais do continente”, observou.
Enquanto responsável da ESBC e presidente da AMES&CD, Loide Monteiro acredita que este é um “momento estratégico” para valorizar os avanços na integração económica regional (CEDEAO) e continental (União Africana), e intensificar as pontes comerciais entre os países da CEDEAO e de toda a África.
Também para reflectir sobre os factores que têm fragilizado a coesão regional e trabalhar em soluções que unam ainda mais.
“Porque é na união que reside a nossa verdadeira força”, enfatizou, apontando ainda o reforço do “papel transformador” das mulheres empresárias, que são “verdadeiros motores” do desenvolvimento sustentável, da inovação e da inclusão do continente africano.
Ainda segundo a mesma fonte, promover o empreendedorismo jovem e digital como pilares essenciais para a construção de uma nova economia africana, mais criativa, tecnológica, sustentável e competitiva, são igualmente estratégias que deverão ser tidas em consideração.
“Celebrar a riqueza da nossa diversidade e da nossa identidade comum, enquanto traçamos, juntos, o caminho para um continente mais justo, digital, conectado e cheio de oportunidades, para que os africanos possam ver no seu continente um horizonte de esperança, e não o desespero da emigração”, sublinhou, renovando o seu compromisso com uma liderança que una, empodere e inspire.
“Porque o futuro de África depende de todos nós”, concluiu.
SC/CP
Inforpress/Fim
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