Mindelo, 06 Mai (Inforpress) – A Universidade do Mindelo (Uni-Mindelo) criou um Fundo de Apoio Social e Estudantil (FASE) para estimular o estudo, o empreendedorismo e a investigação, contando com a parceria da Câmara de Comércio do Barlavento (CCB).
O acto de apresentação e de inauguração do espaço para o seu funcionamento ocorreu na manhã de hoje, na Rua Patrice Lumumba, ao lado das instalações da Uni-Mindelo.
Um evento que, conforme o reitor Albertino Graça, dá início à uma nova actividade que tem por base apoiar o estudante nas suas diversas actividades académicas, nomeadamente o pagamento do primeiro ano de propina.
Significa que o estudante com dificuldades financeiras, pode, conforme a mesma fonte, recorrer a este fundo para pagar propinas e depois devolver esse empréstimo, mesmo após terminar o curso, “sem juros sobre o empréstimo e nem juros de mora”.
“Portanto, esta é uma oportunidade extraordinária para toda a gente estudar, neste preciso momento quem não estuda só quem não quer”, salientou Albertino Graça.
Para além disso, o FASE pode apoiar o estudante na compra de materiais didácticos, como computadores e materiais para o ensino clínico, e ainda financiar actividades de microempresas, ficando à escolha do aluno optar por duas dessas modalidades, no máximo.
A iniciativa, orçada nesta primeira fase em dois milhões de escudos, tem a parceria da empresa Graça Empreendimentos, que financiará o montante de 1,250 milhões de escudos e a universidade entra com 750 mil escudos.
“A ideia é que este fundo tenha rotatividade, de cinco anos e cinco anos, e assim no final teremos um fundo de praticamente dez milhões de escudos porque nós não queremos ficar apenas no financiamento de propinas e no financiamento de computadores, materiais didáticos. Nós queremos, no final, conseguir financiar e comercializar a pesquisa”, explicou o reitor Albertino Graça, para quem a ideia é promover a investigação científica.
Além da cooperação da Graça Empreendimentos, o FASE também tem a parceria da Câmara de Comércio do Barlavento (CCB) que se associou como padrinho da iniciativa.
Presente no acto de inauguração, o presidente da CCB, Jorge Maurício, elogiou o “projecto inovador” e para o qual prometeu estimular outras empresas sanvicentinas a se juntarem.
“Podem entrar para aumentar a capacidade do fundo e o flexibilizar para outras coisas, nomeadamente, numa lógica de prémios através do estágio, estágio curricular, estágio profissional, para facilitar a integração plena dos alunos no mercado de trabalho”, considerou Jorge Maurício.
Gestos que, segundo a mesma fonte, podem ajudar a “construir vidas melhores para todos” e promover um “salto qualitativo” na vida universitária com a promoção da investigação.
LN/AA
Inforpress/Fim
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