Mindelo, 08 Ago (Inforpress) – O ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial disse hoje, no Mindelo, que os empresários devem apostar na resiliência e no activismo para conseguirem alcançar outros patamares.
Eurico Monteiro teceu estas considerações ao presidir à abertura da 5.ª edição da Feira de Oportunidades que decorre no Mindelo, até domingo, 10 de Agosto, sob o lema “Venha com coragem e persiga os seus sonhos”.
“É da inteira responsabilidade do Governo e das autoridades criar as condições para que haja negócio, rentabilidade em Cabo Verde, emprego e qualidade de vida. Mas uma coisa que nem o Governo nem as autoridades conseguem dar é a vontade, a resiliência, a energia e este activismo para alcançar outros patamares e para ter sucesso”, afirmou.
O governante aproveitou para apelar à formalização das pequenas unidades, das micro e das pequenas empresas e lembrou que o Governo tem um programa de formalização da economia que tem dado resultados.
“Basta dizer que, em 2024, nós contávamos com 24.056 empresas activas formalizadas e, de entre elas, nós tínhamos 15.600 micro e pequenas empresas que empregavam 29.148 trabalhadores. E, com segurados, neste sistema, contávamos com cerca de 29.148, num total de 124.601 segurados”, exemplificou.
Segundo o ministro, não poderá haver emprego digno em Cabo Verde com empresas que não estejam formalizadas, que não tenham contratos de trabalho escritos garantindo os direitos e nem com empresas que não têm nenhuma relação com as autoridades tributárias.
O vereador do Património e Contratação Pública da Câmara Municipal de São Vicente, Rodrigo Rendall Martins, que falou em representação da edilidade, disse esperar que a Feira de Oportunidades seja mais um marco na promoção empresarial, no fomento ao empreendedorismo, à inovação e à criatividade e também de partilha de experiências e conhecimentos.
“Os nossos empresários e empreendedores têm um importante desafio de fazer a diferença, para aumentar a competitividade nesta economia do conhecimento, inovação e mudanças repentinas”, declarou o autarca que também fez um apelo aos operadores, para formalizarem os seus negócios.
Para a administradora delegada da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), Angélica Fortes, nesta edição da Feira de Oportunidades decidiram fazer uma “abordagem tendencialmente pedagógica” às pequenas iniciativas e pequenos empreendimentos dando-lhes a oportunidade de contactarem o grande público consumidor mindelense e de outras paragens.
Por isso, considerou a feira como “uma porta aberta aos pequenos empreendedores, uma pista e um estímulo aos que tenham vocação para virem a ser grandes empresários”.
CD/HF
Inforpress/Fim
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