São Vicente: Alunos cujas famílias foram realojadas serão transferidos para escolas próximas às suas residências (c/áudio)

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São Vicente: Alunos cujas famílias foram realojadas serão transferidos para escolas próximas às suas residências (c/áudio)
15/09/25 - 02:52 pm

Mindelo, 15 Set (Inforpress) – O delegado do Ministério da Educação em São Vicente disse hoje que os alunos cujas famílias foram realojadas nas casas sociais na Ribeira de Julião serão transferidos para escolas próximas às suas residências.

Jorge da Luz, reagia a preocupação de pais e encarregados de educação que foram realojados no aldeamento Rozar, na Ribeira de Julião, após terem perdido as residências com a passagem da tempestade Erin, a 11 de Agosto.

“Já estamos a tratar do assunto dos alunos que foram para a zona da Ribeira de Julião. Em princípio serão matriculados na escola da Ribeira de Julião e vamos fazer de tudo para que eles tenham a educação normal, porque agora mudaram de zona”, afirmou realçando que a questão vai ser resolvida esta semana.

Segundo a mesma fonte, a delegação está a trabalhar para resolver a situação desses alunos desde o Ensino Básico Obrigatório (EBO) ao Ensino Secundário para que eles tenham a melhor forma de chegar na à escola mais próxima.

O delegado do Ministério da Educação em São Vicente informou ainda que as aulas iniciaram com tranquilidade em todas as escolas que sofreram estragos por causa da tempestade e que está a trabalhar para melhorar as condições.

Sobre a abertura das cantinas escolares, Jorge da Luz disse que na quinta-feira chegou um barco em São Vicente com os mantimentos e neste momento estão a fazer a divisão dentro do armazém para enviá-los às escolas e iniciar também a distribuição da refeição quente ”o mais breve possível”.

Segundo a mesma fonte os manuais escolares chegaram no mesmo barco e farão a distribuição para escolas e livrarias em parceria com a Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase).

A ilha de São Vicente terá, no ano lectivo 2025/2026, cerca de mil professores, para orientar 15 mil alunos do 1.º ao 12.º ano.

A nível nacional, o ano lectivo, que ora arrancou sob o lema “resiliência e confiança para uma educação de qualidade”, conta com cerca de 130 mil alunos inscritos e 7.500 professores nos ensinos básico e secundário.

CD/HF

Inforpress/Fim

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