Santo Antão: Professores da Escola Secundaria Suzete Delgado mantém “braço de ferro” com Ministério da Educação

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Santo Antão: Professores da Escola Secundaria Suzete Delgado mantém “braço de ferro” com Ministério da Educação
03/05/24 - 02:02 pm

Ribeira Grande, 03 Mai (Inforpress) – Um grupo de professores da Escola Secundaria Suzete Delgado, Ribeira Grande, Santo Antão, continuam no “braço de ferro” com o Ministério da Educação e negam lançar as notas até que as suas revindicações sejam atendidas.

A porta-voz grupo, Joanita Fortes, disse aos jornalistas que enquanto o Ministério da Educação não se sentar com os três sindicatos para juntos dialogarem e chegarem a um consenso, de modo a resolver os problemas da classe, “as notas vão continuar congeladas”.

“Somos 11 professores da Escola Secundaria Suzete Delgado que congelaram as notas, pois estamos a protestar perante pendências que são dívidas que o Ministério da Educação tem para connosco”, salientou.

Segundo Joanita Fortes, os professores têm direitos adquiridos e o Ministério da Educação está em divida para com a classe, e na sua opinião deveriam pagá-los “com juros e correção monetária”.

Isso porque, conforme a mesma fonte, o Ministério da Educação “não está a fazer nenhum favor” aos professores, tendo em conta que, a principal revindicação é a equiparação salarial.

“Pertencemos a quadros especiais e todos os quadros especiais deste país têm um vencimento base de 107 mil escudos, no entanto, o salário dos professores continua igual. Equipararam o salário de todos os quadros especial e a dos professores continuar igual”, sublinhou.

Joanita Fortes esclareceu ainda que o Ministério da Edução tem vinculado na impressa que os docentes estão a pedir um aumento de 36 por cento (%), mas conforme a mesma não condiz com a realidade.

É que, segundo alegou a docente, os professores não querem 36 % para aumentar o salário, e sim querem “justiça”, pois prosseguiu a mesma fonte, se pertencem a quadro especiais merecem o mesmo salário base dos quadros especiais.

“Somos todos quadros especiais e merecemos o mesmo salário base dos outros quadros especiais, não vamos negociar sobre, pois trata-se de algo inegociável”, acentuou.

Joanita Fortes denunciou ainda que os representantes da classe tem tido uma postura “intimidatória e ameaçadora” desde Outubro de 2023 até a presente data.

“Lamentamos profundamente que as formas de negociação escolhidas pela tutela do Ministério da Educação sejam de coação e persuasão pela intimidação, o que nos levou, como ultimo recurso, não lançar as notas no SIGE como forma de protesto e apelo para que a situação de instabilidade, desvalorização e falta de dignidade a que foi votada a classe docente possa ser modificada” finalizou.

LFS/AA

Inforpress/Fim

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