Santa Cruz: Ministro das Finanças garante que processo Justino Lopes vai estar concluído até Junho

Pedra Badejo, 29 Mar (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, garantiu hoje, em Santa Cruz, que o processo da empresa Justino Lopes vai estar concluído até Junho do corrente ano, reiterando que foram mobilizados 100 mil contos para este efeito.

“A questão do Justino Lopes já está praticamente resolvida. Nós, primeiro, trabalhamos toda a parte relativa aos herdeiros [da extinta Sociedade Agrícola Comercial de Santa Filomena (SACOFIL)], depois mobilizamos os recursos no Orçamento do Estado para a compensação aos actuais utilizadores desta área. Os recursos foram orçamentados no Orçamento de Estado para 2025 e já está numa conta específica para este efeito”, reiterou o governante.

Olavo Correia, que presidiu, na tarde de hoje, à sessão solene comemorativa dos 54 anos da criação do município de Santa Cruz, no interior de Santiago, respondia assim a uma pergunta dos jornalistas sobre o andamento do processo dos 113 trabalhadores de Justino Lopes.

O governante acrescentou que, neste momento, se está a tramitar os procedimentos administrativos para que os herdeiros, em função dos seus direitos, possam aceder ao montante que está previsto.

“O nosso prazo é até Junho ter o processo Justino Lopes concluído. Qualquer barrulho à volta deste processo é de pessoas que estão a agir de má-fé. Quem já negociou com os herdeiros que é uma coisa complicada, quem já mobilizou os recursos do Orçamento de Estado apenas para este efeito de 100 mil contos e quem está a trabalhar com os actuais utilizadores do terreno para a devida compensação é quem está de boa-fé”, concluiu.

A empresa Justino Lopes, que se encontra, praticamente, desactivada, possui 65 hectares de terrenos, mas só foram cultivados cerca de 33 hectares.

No período colonial, a sociedade agrícola, que após a independência viria a transformar-se na empresa pública Justino Lopes, tinha “grandes máquinas e veículos” e hoje está “praticamente sem nada desses investimentos”.

O complexo tinha até fábrica de transformação de produtos agrícolas.

FM/HF

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