Sal: “O maior objectivo da Uni-Santiago é fazer com que o ensino superior chegue a todos os cantos do país”- Reitor

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Sal: “O maior objectivo da Uni-Santiago é fazer com que o ensino superior chegue a todos os cantos do país”- Reitor
05/03/24 - 02:33 pm

Santa Maria, 05 Mar (Inforpress) - O reitor da Universidade de Santiago (Uni-Santiago), Gabriel Fernandes, afirmou hoje no Sal, que o maior objectivo da instituição é fazer com que o ensino superior chegue a todos os cantos do país.

A afirmação foi feita à imprensa durante o acto da abertura da conferência "Os Desafios da Educação no Século XXI: Navegando rumo ao Futuro", no âmbito da XI edição do “Rotas do Arquipélago” que reuniu especialistas nacionais e internacionais para discutir o panorama educacional contemporâneo.

“O nosso principal objectivo neste momento é fazer com que o ensino superior chegue a todos os cantos de Cabo verde e garantir que os estudantes possam participar no processo de ensino e aprendizagem, nos projectos de inserção sócio-comunitária e possam ter acesso a um ensino credível, valorizado e sustentável”, explicou o reitor Gabriel Fernandes.

É neste sentido que o reitor entende que os desafios da Uni-Santiago para que seja uma instituição credível no que se refere às formações à distância, passa pela "melhoria das condições de ordem metodológica para adaptar esses alunos que não se encontram na sala de aula”.

“Outro ponto é garantir que estas formações tenham a mesma credibilidade que as presenciais, isso significa que devemos apostar fortemente no processo avaliativo, garantir que não haja fraude e garantir ainda que acima de tudo ninguém se sinta prejudicado no processo”, acrescentou.

Gabriel Fernandes entende que a referida conferência no Sal é no sentido de proporcionar à sociedade debates importantes sobre como mudar o sistema educativo e garantir que as instituições se adaptem às novas demandas, principalmente com a transformação digital.

“Esta conferência tem a ver com a necessidade de formar cidadãos que possam ter habilidades e competências para circularem no mercado mundial de conhecimentos, mas acima de tudo, garantir que os profissionais se preparem para a tal flexibilidade em termos de conhecimentos”.

“Estamos assistindo a uma espécie de ruptura com a prática tradicional da relação professor/aluno (…) temos muitas formas de conhecimento e há necessidade de se adaptar o currículo à formação dos próprios profissionais para lidar com estas mudanças que implicarão necessariamente novos processos”, concluiu.

A conferência reuniu conferencistas, proporcionando uma plataforma de debate e reflexão sobre questões que moldarão o futuro da educação, tendo sido abordados temas como adaptação curricular, integração de tecnologias na educação, inclusão e diversidade no ambiente educacional, bem como as contribuições do sector educacional para soluções globais.

NA/ZS

Inforpress/Fim

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