Rosariense/Centenário: Claque feminina “Nôs ê Rosa” dá continuidade à antiga “Ala feminina” e forma nova geração de apoiantes

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Rosariense/Centenário: Claque feminina “Nôs ê Rosa” dá continuidade à antiga “Ala feminina” e forma nova geração de apoiantes
29/05/24 - 05:06 pm

Ribeira Grande, 29 Mai (Inforpress) – A claque feminina “Nôs ê Rosa”, do Rosariense Clube da Ribeira Grande, integra mulheres apoiantes do futebol e são sucessoras da “Ala Feminina”, fundada na ocasião do relançamento do clube, nos anos 50 do século passado.

Maria Helena Benrós e Jandira da Luz são os rostos de duas gerações de apoiantes, que representam o passado (a Ala feminina) e o presente (claque ‘Nôs ê Rosa’) dos alvinegros.

No entender de Jandira da Luz, activista da claque feminina “Nôs ê Rosa”, que apoia o time do Rosariense, a actual liderança representa o “resgate” da antiga “Ala feminina” do clube e é o estímulo da nova geração de apoiantes.

“Agora temos a claque feminina “Nôs ê Rosa”. Foi o renascimento, porque, antigamente, existia a claque “Ala feminina”. Surgimos numa altura em que a equipa estava mesmo a precisar (quando o Rosariense desceu de divisão). Desde então, estamos a dar o nosso contributo”, reforçou.

Segundo Jandira da Luz, todos os fins-de-semana, o grupo leva ao estádio João Serra cerca de 30 membros apoiantes (mulheres, homens e crianças) e o objectivo é, também, motivar a “nova geração” e fazer crescer a “família Rosa”, através do entusiasmo das crianças que, trajadas a rigor, também “carregam” o clube.

Questionada sobre o percurso, Jandira da Luz destacou dois momentos importantes na vida da claque, sendo o primeiro, a subida de divisão do Rosariense, e o segundo, o campeonato regional (conquistado depois de muitos anos de jejum) numa época, em que a equipa marcou presença nas meias-finais do nacional de futebol, algo que apelidou de “espectacular”.

Jandira revelou, ainda, que a claque sempre conta com o apoio dos amigos do Rosariense e, para os próximos tempos, o principal desafio é ter uma massa de apoiantes “mais activa” no que tange às causas sociais.   

Da geração apelidada “Ala Feminina” (década 50), Maria Helena Benrós, antiga líder da claque, disse à Inforpress que, na época que dirigia a claque, eram muito “unidas” e que existia muita “rivalidade”, entre Povoação e Ponta do Sol, mas, o Rosariense era a “alegria”, de Santo Antão e da Ribeira Grande.

A claque feminina “Nôs ê Rosa” continua a entoar cânticos e gritos, e durante o último fim-de-semana, fizeram-se ouvir, na partida da segunda volta do nacional de futebol, que ditou um empate a uma bola, entre o Rosariense e a Juventude do Norte da Boa Vista.

EL/HF

Inforpress/ Fim

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