Cidade da Praia, 05 Ago (Inforpress) – O Valor Acrescentado Bruto (VAB) da economia do Mar, no período 2015-2017, registou uma evolução positiva de 0,2 pontos percentuais (p.p.) em relação a 2015 e 2,6 p.p. em 2017 relativamente a 2016, divulgou hoje o INE.
“O VAB da economia do Mar representava, em 2015, 17,4% do VAB nacional e continuou com uma evolução positiva nos demais anos”, lê-se no documento hoje divulgado.
Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), os impostos líquidos de subsídios sobre os produtos da economia do Mar, que representavam no ano de referência, 14,6% do total nacional, e após um incremento de 1,6 p.p. em 2016, em 2017 voltou para o nível de 2015 (14,6%).
Ainda segundo o INE, o PIB da economia do Mar em 2015 representava 17,1% do PIB nacional, tendo evoluído positivamente nos anos seguintes (0,3 p.p. em 2016 e 2,1 p.p. em 2017).
“As remunerações da economia do Mar em 2015, 2016 e 2017 representavam 13,9 %, 14,8 % e 15,3 % do total nacional, respectivamente”, refere o documento que realça que em 2016, o número de pessoal ao serviço reduziu em 0,3 p.p. o peso que detinha em 2015 (14,8 %), e que em 2017 atingiu 16,3 % do total nacional.
As remunerações da economia do Mar em 2015, 2016 e 2017, conforme o INE representavam 13,9 %, 14,8 % e 15,3 % do total nacional, respectivamente. Já em 2016, o número de pessoal ao serviço reduziu em 0,3 p.p. o peso que detinha em 2015 (14,8 %) e em 2017 atingiu 16,3 % do total nacional.
De acordo com o INE, relacionando a produção de cada agrupamento Mar com a economia nacional, constatou-se que os três últimos agrupamentos (7, 5 e 6) juntos, representaram em 2016 e 2017, apenas 0,2 % da produção nacional, reduzindo em 2,0 p.p. o peso que detinham no ano de referência, 2015 (0,4 %).
O agrupamento 1, pesca e aquacultura, transformação e comercialização dos seus produtos, por ser o segundo mais importante, configurou em média 4,7 % da produção da economia nacional no período em análise, enquanto que o agrupamento 4 recreio, desporto, cultura e turismo, confirmou a sua posição, representando uma média de 11,0 % e o seu peso na produção nacional.
De acordo com o gráfico do INE, o agrupamento 4, recreio, desporto, cultura e turismo, destacou-se como o mais importante da economia do Mar e representa em média 8,3 % do VAB da economia nacional, no período em análise.
Já os agrupamentos com menor desempenho (5, 7 e 6) e que em 2015, juntos somavam 0,4 % do VAB nacional, diminuíram nos anos seguintes em 0,2 % em 2016 e 0,1 % em 2017.
Quanto ao gráfico do pessoal ao serviço de cada agrupamento Mar com o total nacional permite constatar, segundo a mesma fonte, que os agrupamentos 4, 1, 3 e 8 são considerados os mais importantes em termos de pessoal ao serviço.
Por outro lado, o agrupamento 5 (construção, manutenção e reparação naval), agrupamento 7 (infra-estruturas e obras marítimas) e o agrupamento 6 (equipamentos marítimos) são os que têm menor representatividade no emprego total nacional, representando apenas 0,2 %, em 2017.
A relação entre as remunerações por agrupamento Mar e o total de remunerações da economia nacional, frisa a mesma fonte, evidencia que os agrupamentos cujas remunerações têm menos peso no total nacional são os agrupamentos 5 (construção, manutenção e reparação naval), o agrupamento 7 (infraestruturas e obras marítimas) e o agrupamento 6 (equipamentos marítimos), que juntos somam apenas 0,5% das remunerações nacionais em 2015, baixando para 0,4 % e 0,2 %, respectivamente, para 2016 e 2017.
PC/HF
Inforpress/fim
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