Cidade da Praia, 17 Fev (Inforpress) – O presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, anunciou hoje que Cabo Verde e Angola vão assinar um programa de cooperação com foco principal no reforço institucional.
Isto tendo em conta, segundo o presidente da Assembleia Nacional, a experiência que o parlamento angolano tem em novas tecnologias, televisão parlamentar, na comunicação parlamentar e segurança.
“Precisamos reforçar a segurança no nosso parlamento cabo-verdiano porque aqui recebemos várias entidades internacionais, profissionais, jornalistas, ministros, que vêm aqui ao Parlamento do Cabo-verdiano”, destacou o Austelino Correia.
A mesma fonte abordou este assunto em conferência de imprensa, para anunciar a sua visita àquele país a convite da sua homóloga Carolina Cerqueira para os dias 19 a 23 deste mês.
Na conferência, avançou que se trata de uma “visita importante”, porque vai dar continuidade ao protocolo de cooperação parlamentar assinado em Julho de 2023.
Este tem como objectivo o reforço institucional recíproco, através de formações entre os dois parlamentos, na área do processo legislativo, modernização parlamentar, digitalização e segurança cibernética.
“Também elegemos um tema importante para debatermos que são questões que têm a ver com as alterações climáticas. Angola é um país com muita reserva natural que pode ter um papel importante para mitigar a questão da alimentação em África, da segurança alimentar”, pontuou Austelino Correia.
Na sua agenda, assegurou que vai estar um encontro com a comunidade cabo-verdiana e com os líderes das comunidades.
De igual modo, deve encontrara-se com o Presidente da República de Angola, João Lourenço, para debaterem questões que têm a ver com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, (CPLP), nomeadamente a estabilidade política no grupo da CPLP.
“Cabo Verde sempre defendeu uma estabilidade política, o alinhamento com os princípios e os valores da democracia, pelo que nós levaremos, a nossa proposta de todos juntos fazermos a nossa advocacia no sentido de se restabelecer a estabilidade política na Guiné-Bissau e em Moçambique”, finalizou este político.
OS/AA
Inforpress/Fim
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