Programa Bolsa de Acesso à Cultura regista aumento “exponencial” de 108 para 112 escolas - ministro

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Programa Bolsa de Acesso à Cultura regista aumento “exponencial” de 108 para 112 escolas - ministro
22/03/24 - 04:40 pm

Cidade da Praia, 22 Mar (Inforpress) - O programa Bolsa de Acesso à Cultura financia este ano 112 escolas no país, informou hoje o ministro da Cultura, Abraão Vicente, durante o acto de assinatura de contrato de apoio financeiro com 45 escolas na Praia.

São 4.601 alunos a nível nacional e, só na cidade da Praia, registam-se 1.700 alunos, representados em 44 escolas, onde se procedeu, no entanto, a assinatura com 45 escolas, incluindo a Escola de Ribeira Grande de Santiago.

O ministro da Cultura observou que registou um aumento exponencial de participantes, passando de 108 para 112 escolas, o programa que este ano está orçado em 28,5 milhões de escudos.

“Tivemos que aumentar e fazer transferência de verbas dentro do orçamento do Ministério da Cultura para poder dar vazão ao número de escolas que concorreram”, disse.

Para Abraão Vicente há uma rede “muito intrincada” na sociedade, pelo que há necessidade de as comunidades terem centralidade no ensino das artes e da cultura.

O governante apontou que há uma equipa “muito activa” que faz a fiscalização no terreno, isto é, a nível nacional, assegurando que todas as escolas sabem que não aplicando bem os fundos são excluídas do próximo concurso.

“Este ano vamos publicar pelo menos um dos manuais que nós idealizamos através de uma das escolas de Santa Catarina para ser uma partilha a nível nacional. A Unesco tem-nos colocado no radar como um bom exemplo de boas práticas e de um programa consistente a nível do governo”, referiu.

Disse esperar, de facto, uma efectiva participação do Programa +, financiando o programa BAC, considerando ser uma programa que ilustra o modo como ter equipas efectivas 100 por cento (%), dedicadas ao trabalho comunitário e a fiscalização com resultados positivos.

“Vamos ultrapassar este ano os 30 mil contos de financiamento anual, o que é algo extraordinário para um programa que começou com oito mil contos em 2017”, indicou.

Entretanto, Abraão Vicente apontou que falta mais formação para os educadores, tutores e responsáveis das escolas, sendo fundamental que o ensino das artes esteja cristalizado e consolidado em Cabo Verde.

Os contratos são assinados após o fecho das candidaturas para o financiamento de escolas,

associações e organizações não-governamentais (ONG), lançadas em Dezembro de 2023, com limite de inscrição até 31 de Janeiro do corrente ano.

OS/CP

Inforpress/Fim

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