Cidade da Praia, 16 Out (Inforpress) – O presidente da Unidade de Informação Financeira (UIF), Daniel Monteiro, defendeu hoje uma sinergia entre o sector público e sociedade civil para o fortalecimento da justiça.
A afirmação foi feita em declarações à imprensa, à margem do terceiro dia do Fórum Internacional Justiça e Cidadania, enquadrado no âmbito das Jornadas da Justiça que culminou esta quarta-feira, na cidade da Praia, sob o lema “A aproximação da justiça os cidadãos”.
Na sua declaração, Daniel Monteiro lembrou que a jornada da justiça se destina, principalmente, à sociedade cabo-verdiana.
“A jornada é destinada a toda a comunidade cabo-verdiana, quer o sector público, quer o sector privado. A ideia aqui é aproximar o sector público da justiça, e falo ligada aos tribunais, ao Ministério Público, aos juízes, aos advogados, à sociedade”, disse.
Dar a conhecer à sociedade aquilo que são os serviços, aquilo que são as legislações, as normas, os direitos, os deveres que todo o Estado desenvolve e tem à disposição da sociedade, mas também uma segunda vertente que é trazer a sociedade civil para a questão da justiça, é também um dos objectivos da jornada, segundo Daniel Monteiro.
Conforme o presidente da UIF, a justiça por servir à sociedade civil, é fundamental que esta participe activamente na sua elaboração, identificando as necessidades para o desenvolvimento da própria sociedade e do país.
“É necessário também que a sociedade civil faça parte disto. Principalmente a nível do pensamento, da reflexão, da elaboração de políticas públicas ligadas à justiça para a sua implementação. A justiça é para a sociedade civil, naturalmente, a sociedade civil tem de participar na sua elaboração”, explicou Monteiro.
O presidente da UIF referiu ainda sobre a Feira da Justiça Serena e Cidadania, que acontece de quarta-feira até sábado, 19 de Outubro, em frente ao memorial Amílcar Cabral.
O evento direccionado a expositores dos serviços directamente ligados ao Ministério da Justiça, conta com a participação de organismos da sociedade civil, incluindo o sector privado, associações comunitárias e algumas ONG.
Frisou que a jornada apresenta quatro pilares, nomeadamente, conhecimento, transparência, cooperação e mudança.
PC/HF
Inforpress/Fim
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