Lisboa, 23 Ago (Inforpress) – A Fundação Benfica (Portugal), que aderiu à campanha solidária da Fundação Dretu da primeira-dama, Débora Katisa Carvalho, vai enviar medicamentos e material médico, no âmbito do apoio humanitária à ilha de São Vicente, Cabo Verde.
A informação foi avançada hoje à Inforpress pela presidente da Fundação Dretu, Débora Carvalho, à margem da iniciativa solidária denominada “brunch solidário” de angariação de fundos para apoiar famílias vulneráveis de São Vicente afectadas pela tempestade de 11 de Agosto, que teve como palco o Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV) em Lisboa (Portugal).
“A Fundação Benfica já tem uma lista de materiais médicos, medicamentosos, materiais clínicos, instrumentos cirúrgicos e entre outros instrumentos da área da saúde”, disse, acrescentando que a ajuda da Fundação Benfica e de todo grupo que está à volta do Benfica vai ser muito focada na área da saúde.
Débora Carvalho fez saber que, de momento, as duas fundações estão a tratar dos transportes e entrega em Cabo Verde, prevista para meados de Setembro.
A primeira-dama, acompanhada do Presidente da República, José Maria Neves, esteve na sexta-feira, no Estádio da Luz para uma reunião com presidente executivo da Fundação Benfica, Carlos Moia, dedicada ao apoio humanitário à ilha de São Vicente.
No mundo desportivo, avançou ainda que aderirem à campanha solidária Académica de Coimbra, Estrela de Amadora, Sporting e Porto.
Acrescentou que esta acção de congregação de apoio solidário à São Vicente, em Portugal, já conta com adesão de várias instituições e cadeias de distribuições que querem apoiar com bens alimentares, produtos higiénicos e materiais médicos.
O casal presidencial encontra-se em Portugal, no âmbito da campanha solidária para apoiar famílias vulneráveis de São Vicente, que culminou hoje com um “brunch solidário” de angariação de fundo para esta iniciativa promovida em parceria com a Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV).
As chuvas que caíram na segunda-feira, 11 de Agosto, devido à passagem da tempestade tropical, provocaram nove mortos e duas pessoas desaparecidas.
A intempérie atingida avultou danos materiais, incluindo a captura de viaturas para o mar, penetrações de terra e o desabamento de casas, sobretudo de construção precária. Registaram-se também falhas nos sistemas eléctricos e de comunicações, além da morte de animais.
Face à catástrofe, o Governo declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau, afectados pela tempestade.
FM/CP
Inforpress/Fim
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