Porto Novo, 18 Set (Inforpress) – Os agricultores no município do Porto Novo, em Santo Antão, pediram hoje maior celeridade na recuperação das infra-estruturas hidráulicas danificadas pelas cheias de 11 de Agosto para poder retomar com normalidade a sua actividade.
Um pouco por todo o concelho do Porto Novo registaram danos nas infra-estruturas hidroagrícolas e tubagens, facto que está a condicionar a actividade agrícola nesta região.
Em Alto Mira, por exemplo, os agricultores dizem-se impedidos de irrigar as suas culturas devido a danos nas levadas, captações e nas tubagens.
“Temos muita água mas não conseguimos irrigar as plantas porque as levadas estão estragadas”, avançou o porta-voz dos agricultores em Dominguinhas, no vale de Alto Mira.
Em Chã de Branquinho, o representante dos lavradores, Octávio Inocêncio, informou que a actividade agrícola nessa zona está a enfrentar dificuldades depois dos estragos nas levadas, tubagem e nas captações.
Uma situação idêntica se vive também em Aldeia do Norte, onde os agricultores não conseguem irrigar as suas parcelas há mais de mês, informou o representante, Otelindo Ferreira.
Os estragos causados pela tempestade Erin ao sector agrícola no município do Porto Novo estão avaliados em 18 mil contos.
O delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) no concelho do Porto Novo, Joel Barros, confirmou que as cheias de 11 de Agosto deixaram estragos em todos os vales, onde, além de condutas de água, foram ainda destruídas quase duas dezenas de captações.
Porém, garantiu que o MAA já está a criar as condições para repor a normalidade nos diferentes vales, estando na fase de contratualização das empresas que vão reconstruir as infra-estruturas destruídas.
JM/ZS
Inforpress/Fim
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