Porto Novo: Edil defende criação de mecanismos para materialização dos instrumentos de financiamento das empresas

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Porto Novo: Edil defende criação de mecanismos para materialização dos instrumentos de financiamento das empresas
12/04/24 - 03:36 pm

Porto Novo, 12 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal do Porto Novo, Aníbal Fonseca, defendeu hoje a necessidade de se encontrar “mecanismos” para a materialização dos “instrumentos de financiamento” das micro, pequenas e médias empresas (MPME), criados pelo Governo.

Aníbal Fonseca, que falava na apresentação do programa “Impulsiona”, pela Pró-empresa, aos empresários no município do Porto Novo, disse que o Governo, na sua política de financiamento das MPME, tem criado “vários instrumentos” que “depois, na prática há dificuldades na sua materialização”.

No caso do programa “Impulsiona”, está-se perante “um bom instrumento” através do qual as MPME formalizadas podem aceder a “financiamentos em condições especiais”, disse ainda este autarca, realçando o facto deste programa colocar “o foco na promoção de equidade de género”.

“Temos aqui um bom instrumento, através do qual as empresas formalizadas podem ter acesso a financiamentos em condições especiais”, disse Aníbal Fonseca, para quem se trata de uma medida “importante” que tem incidência no turismo e na economia azul e que responde às preocupações dos operadores em relação ao financiamento das suas actividades.

No caso do Porto Novo, onde a economia azul tem “um papel muito importante”, o edil diz esperar que este programa contribua para “alavancar” este sector neste município, pelo que é necessário, a seu ver, criar as condições para que este instrumento responda às expectativas dos empresários.

O programa “Impulsiona” visa apoiar as MPME, especialmente as dirigidas por mulheres, que actuam nos sectores do turismo e da economia azul, que são, no entender do presidente da edilidade porto-novense, “determinantes para a economia” do arquipélago.

A agricultura, a produção animal, a pesca, as indústrias extractivas e transformadoras, o comércio, o turismo (alojamento e restauração), a cultura (actividades artísticas e espectáculos), a captação e distribuição de água e o saneamento (gestão de resíduos) são algumas das áreas elegíveis para o programa “Impulsiona”.

JM/HF

Inforpress/Fim   

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