Porto Novo, 06 Set (Inforpress) – Um grupo de professores aposentados no concelho do Porto Novo, em Santo Antão, reclamou hoje do Ministério da Educação (ME) a compensação pelos prejuízos causados no exercício da sua actividade profissional.
Através de uma carta enviada ao ministro da Educação, a que a Inforpress teve acesso, esses professores dizem-se "indignados com o congelamento na evolução da carreira desde 2008, sem promoção, progressão, subsídio por não redução da carga horária e aumento salarial".
“Medidas injustas, que o ME tomou de forma arbitrária, violando os direitos plasmados nos Estatutos do Pessoal Docente que vigoravam até a data da aposentadoria”, explicaram os docentes aposentados que dizem ter ficado “com pendências não resolvidas durante o período de 2008 a 2022 e com requisitos legais para efeito”.
Por esta razão, o grupo solicitou ao ministro da Educação a atribuição da parte percentual (16 por cento (%)), aplicada aos professores transitados ao novo Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR).
Isso, para "recompensar parcialmente" os prejuízos verificados relativamente ao congelamento das pendências ao longo das suas carreiras", explica o documento, através do qual estes professores se congratulam com os colegas no activo "pelos ganhos conseguidos".
JM/HF
Inforpress/Fim
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