Porto Novo, 16 Out (Inforpress) – Produtores do inhame no Tarrafal de Monte Trigo, no Porto Novo (Santo Antão), tentam retomar a sua actividade depois das cheias de 11 de Setembro, que devastaram quase todo o cultivo e danificaram as infra-estruturas.
Os mesmos avançaram hoje à Inforpress que um mês depois das cheias que destruíram as plantações continuam ainda à espera dos apoios do Governo para a retoma desta actividade, da qual dependem cerca de 70 famílias.
Armindo Rodrigues, um dos produtores, confirmou à Inforpress que enquanto se espera pelas ajudas a classe tenta reerguer-se, recuperando os terrenos e recorrendo aos seus próprios recursos na compra de tubagem.
O grosso das parcelas destruídas continua por recuperar, já que os trabalhos exigem muitos investimentos, que não podem ser suportados sem o apoio do Governo, avançou este produtor.
A retoma da produção do inhame, o principal produto cultivado no Tarrafal de Monte Trigo, vai depender de muitos investimentos públicos, uma vez que os danos foram avultados, com a grande parte das parcelas e tubagem destruídas, disse ainda este lavrador.
Aquando da temporal, a 11 de Setembro, os produtores do inhame pediram ao Governo para ajudar a classe na retoma da sua actividade, que ficou, praticamente, paralisada, pedido reforçado pela própria Associação de Agricultores do Tarrafal de Monte Trigo.
Em declarações à imprensa, os agricultores explicaram que a sua subsistência está a depender deste cultivo, pedido ao Governo “para estender a mão” a essas famílias para retomar a sua faina.
Tarrafal de Monte Trigo foi atingido por chuvas fortes que provocaram danos, sobretudo, ao sector agrícola, afectando directamente 70 produtores.
JM/AA
Inforpress/Fim
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