Porto Novo: Edil propõe ao Governo construção de novas habitações para atender ao déficit habitacional

Inicio | Sociedade
Porto Novo: Edil propõe ao Governo construção de novas habitações para atender ao déficit habitacional
16/12/25 - 02:48 pm

Porto Novo, 16 Dez (Inforpress) – A presidente da Câmara Municipal do Porto Novo, Elisa Pinheiro, disse ter proposto ao Governo a construção de mais oito habitações neste município da ilha de Santo Antão para atender ao déficit habitacional existente.

O Governo, em parceria com a autarquia, está a construir 12 habitações na cidade do Porto Novo e a edil porto-novense disse entender ser possível construir, pelo menos, mais oito habitações nos pisos superiores, tendo em conta “as especificidades dos projectos”.

Por isso, já propôs ao Ministério das Infra-estruturas, Ordenamento do Território e Habitação a construção de, pelo menos, mais oito habitações no sentido vertical, ou seja, nos pisos superiores dos edifícios como forma de optimizar os recursos investidos e responder ao déficit habitacional no município.   

A autarca propõe que os edifícios, cujos projectos iniciais contemplam apenas dois pisos (rés-do-chão e primeiro andar), possam passar a ter três ou quatro pisos.

O Governo espera, “dentro de quatro meses” realojar 12 famílias na cidade do Porto Novo que vivem actualmente em situação de extrema vulnerabilidade nesta urbe.   

Além disso, o Governo prevê, no quadro do plano de emergência para fazer face aos estragos da tempestade Erin, disponibilizar quase 20 mil contos para a melhoria de 28 habitações pertencentes a famílias pobres neste concelho.

A edilidade porto-novense informou que cerca de duas mil famílias viram as suas casas atingidas pelas cheias de 11 de Agosto e que mais de uma centena de moradias precisam de intervenções urgentes.

A câmara municipal tem em curso um programa de reabilitação de habitações sociais e pretende recorrer a um empréstimo bancário para a recuperação de mais de uma centena de casas degradadas neste município, cuja estrutura ameaça ruir, pondo em risco a vida das famílias.

JM/ZS

Inforpress/Fim 

Partilhar