Cidade da Praia, 14 Ago (Inforpress) – O pintor Joaquim Semedo considerou hoje que a arte da pintura ainda é vista como um “passa tempo”, não obstante a sua notoriedade no mercado e da persistência dos artistas.
“Dificuldades ainda existem e sempre vão existir, mas a arte e pintura ainda são vistas pelas pessoas, como algo a se fazer nos tempos livres, em vez de ser enxergada como uma profissão”, indicou o artista plástico, em declarações à Inforpress.
Mas sobre um outro olhar, Joaquim Semedo disse que devido ao trabalho de outros artistas a profissão “vai ganhando visibilidade em alguns pontos”, apesar de concordar que se deve apostar na educação sobre artes plásticas.
Disse que começou a pintar aos 19 anos, mas que veio a tornar-se um profissional da área a partir dos 23 anos quando entrou na universidade e que, no meio de muita luta, conseguiu dar seguimento ao seu trabalho e profissionalizar-se na pintura.
A sua primeira exposição aconteceu em 2012 em Cabo Verde, depois seguiu expondo as suas telas em galerias internacionais.
Com o intuito de dar visibilidade ainda mais ao trabalho, segundo Joaquim Semedo, criou o projecto “Viagem nas Tintas” que “tem ganhado impacto positivo” nos mercados internacionais.
Conforme a mesma fonte, a exposição das obras em galeria a céu aberto tem o intuito de divulgar a cultura cabo-verdiana e homenagear músicos de renome e que o público “fica encantado”.
Avançou que fez uma pausa nas pinturas de mural, tendo centrado o foco na pintura de telas, dentro do projecto “Viagem nas Tintas”.
Referente às pinturas de mural, em parceria com as câmaras municipais, estas se encontram em quase todas as ilhas e em países como Estados Unidos da América e Portugal, conforme a mesma fonte.
OS/AA
Inforpress/Fim
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