Cidade da Praia, 22 Mai (Inforpress) - Os pilotos dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) iniciaram nas primeiras horas desta quinta-feira uma greve de cinco dias, tendo no centro das reivindicações a melhoria das condições de trabalho.
Entre as exigências da classe estão questões ligadas à carreira, programa de segurança, protecção da saúde e de higiene no trabalho, cancelamento das consultas médicas e redução do prémio de seguro, redução dos subsídios, deficiência nos procedimentos de segurança e redução do serviço de restauração prestado aos tripulantes, ou seja, catering deficitário.
Ao que se sabe, o Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil (SNPAC) e a administração da TACV reuniram-se na tarde de quarta-feira para evitar o desenvolvimento desta greve, mas não houve qualquer consenso.
O presidente do SNPAC, Edmilson Aguiar, avançou que não houve avanços significativos, nem a devida atenção ao compromisso com a resolução das questões reivindicadas de forma verdadeira e denunciou “aliciamento” dos pilotos na tentativa de reduzir a adesão à greve.
Enquanto isto, o presidente da administração da TACV, Pedro Barros, disse que enviou uma nota aos pilotos apenas para a indagar se vão aderir a greve, afiançando que as reivindicações dos trabalhadores, neste caso concreto dos pilotos são legítimas, “num estado de direito democrático”, mas que a eventual divergência com o sindicato está nos prazos e na forma de implementação das medidas.
O SNPAC havia suspenso a greve de cinco dias, inicialmente agendada para 25 e 29 de Abril, após encontro entre as partes e o ministro do Turismo e Transportes, para dar à empresa o tempo que foi definido para cumprir os pontos acordados.
SR/CP
Inforpress/Fim
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