PCFR dos médicos e enfermeiros com efeito retroativo a Março de 2025 concluído até Dezembro - sindicato

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PCFR dos médicos e enfermeiros com efeito retroativo a Março de 2025 concluído até Dezembro - sindicato
17/10/25 - 02:58 pm

Cidade da Praia, 17 Out (Inforpress) – O secretário nacional do Sintap garantiu hoje à Inforpress que o PCFR dos médicos e enfermeiros com efeito retroativo a Março de 2025 deve ser pago antes do fim do ano e promete que caso isso não aconteça “vai haver barulho”.

“Na verdade, em relação aos médicos e enfermeiros, o PCFR assim como a lista de transição já foi publicada e está na fase de análise das reclamações”, disse o secretário nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), Luís Fortes, crente de que o processo terá conclusão antes do fim do ano.

Quanto a este processo, que vem ocorrendo há alguns anos e com promessa de resolução em janeiro de 2024, Luís Fortes afirmou estar “mais tranquilo já que está no fim”.

“A lista deve ser publicada no final do ano, o salário terá efeito retroativo a Março deste ano uma vez que a verba foi salvaguardada no Orçamento do Estado de 2025”, acrescentou, manifestando-se um pouco inquieto em relação ao PCFR dos auxiliares de saúde e técnicos de diagnóstico que ainda não receberam feedback dos pareceres enviados.

Alerta, no entanto, que se até o final do ano o PCFR não entrar em vigor vai haver “muito barulho”, uma vez que o diálogo entre os profissionais da saúde e o ministério persiste há vários anos.

As principais reivindicações estão relacionadas à publicação do regulamento da carreira médica e à implementação de um descanso semanal para os profissionais do regime de turno, assim como a integração dos médicos e especialistas na carreira, bem como a criação da carreira de técnicos de saúde, gestão e sistema.

No decorrer do processo, os sindicatos dos profissionais de saúde em Cabo Verde saíram à rua nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024 numa greve para manifestar o descontentamento da classe quanto à situação laboral e o incumprimento por parte do Governo do acordo assinado até 01 de Julho de 2024.

PC/AA

Inforpress/Fim

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