OE 2025: Governo prevê aumento de 1,5 milhões de contos em remunerações na administração pública - Vice-PM

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OE 2025: Governo prevê aumento de 1,5 milhões de contos em remunerações na administração pública - Vice-PM
16/10/24 - 02:32 pm

Cidade da Praia, 16 Out (Inforpress) - O Governo está a prever para 2025 um aumento de 1,5 milhões de contos em remunerações com o pessoal da administração pública, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia.

O anúncio foi feito em declarações aos jornalistas na cidade da Praia, momentos antes da abertura da conferência de apresentação do orçamento sectorial sob o lema “Valorização da Administração Pública e política de rendimentos e preços no contexto do Orçamento do Estado de 2025”.

“É um valor muito importante do ponto de vista orçamental e fiscal, mas também fundamental para que tenhamos trabalhadores motivados e que trabalhem com excelência, para que a máquina pública seja um factor de desenvolvimento e de bloqueio”, frisou.

Para isso, Olavo Correia disse que se pretende uma grande aposta na qualificação dos recursos humanos, com a criação de uma agência de formação, para que estejam à altura das suas responsabilidades.

“Vamos continuar com processos crescentes de melhoria da remuneração das condições de trabalho”, acrescentou.

Por outro lado, avançou que a Agenda do Governo para 2025 aponta também para a desmaterialização e digitalização da máquina pública para a promoção de serviços públicos digitais, com estágios remotos de formação confiante e segura, para todos que procuram os serviços do Estado.

“Portanto, se trata de uma agenda segura e forte, que abrange vários sectores e pilares, com o único objectivo de ter uma máquina pública competente, servidora e que é capaz de ser o motor para acelerar a dinâmica de crescimento”, concluiu.

O Orçamento do Estado para 2025 está estimado em cerca de 92 milhões de contos, um aumento de 8% em relação ao ano de 2024.

Segundo o Governo, prevê-se a preservação do quadro macroeconómico com um crescimento de 5% da economia, a inflação entre 1% e 2%, um déficit orçamental a volta de 3% e a dívida pública a continuar na trajetória decrescente a atingir cerca de 108% a 110% do Produto Interno Bruto (PIB).

OM/CP

Inforpress/Fim

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