Número de mortos provocado pelo tufão Yagi no Vietname sobe para 82

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Número de mortos provocado pelo tufão Yagi no Vietname sobe para 82
10/09/24 - 11:55 am

Hanói, 10 Set (Inforpress) – As autoridades vietnamitas anunciaram hoje que o tufão Yagi, que atingiu hoje o Vietname, provocou 82 mortes, 64 desaparecidos e mais de 800 feridos, tendo causado inundações e deslizamentos de terras generalizados, especialmente no norte do país.

No mais recente balanço – o anterior apontava para 63 mortes, 40 desaparecidos e 752 feridos –, a Autoridade de Gestão de Catástrofes vietnamita indicou que o Yagi já é considerado a tempestade mais forte a atingir a costa oriental do Vietname nas últimas três décadas - embora seja a terceira a atingir o país este ano.

Nas últimas horas, foram registadas mais 22 mortes na província de Yen Bai e 19 em Cao Bang, onde 36 pessoas estão também desaparecidas. O número de mortos em Lao Cai subiu para 30, enquanto em Quang Ninh morreram oito pessoas, embora os serviços de salvamento continuem as suas operações para encontrar sobreviventes das inundações.

Hai Phong, Hai Duong, Hanói, Hoa Binh, Lang Son, Bac Giang, Tuyen Quang, Ha Giang e Lai Chau registam as restantes mortes, enquanto outras oito pessoas continuam desaparecidas após a queda, segunda-feira, de uma ponte na província de Phu Tho.

O Yagi, que atingiu Haiphong na manhã de sábado e enfraqueceu no domingo à noite, é considerado pelos meteorologistas como o tufão mais poderoso a atingir o norte do país nos últimos 30 anos.

A tempestade derrubou pontes, danificou fábricas e arrancou telhados de zinco de casas, bem como numerosas árvores, com rajadas de vento superiores a 149 quilómetros por hora.

Hoje de manhã (hora local), o nível das águas atingiu os telhados de casas de um só piso em certas zonas das cidades de Yen Bai e Thai Nguyen.

Na capital, Hanói, os habitantes foram retirados por causa das inundações.

“Perdi tudo, tudo. Tive de me refugiar no andar de cima para salvar as nossas vidas. Não pudemos levar nenhum dos nossos móveis. Agora está tudo submerso”, disse Phan Thi Tuyet, de 50 anos, que vive perto do rio Vermelho.

Inforpress/Lusa

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