Maputo, 03 Abr (Inforpress) – O Presidente da Frelimo, partido no poder, Daniel Chapo, instruiu os membros do Comité Central, órgão máximo entre Congressos, para que conduzam acções para desconstruir as narrativas de ódio semeadas nos últimos meses.
As crises sociais que se seguiram às últimas eleições em Moçambique resultaram em muitas mortes.
A recomendação, segundo a Agência de Informação de Moçambique (AIM), foi proferida hoje (03), na Escola Central do partido Frelimo, na Matola, província de Maputo, na abertura da IV Sessão Ordinária do partido, um evento de três dias, que tem como um dos pontos de agenda, a eleição dos órgãos internos.
“É fundamental voltar junto das populações para desconstruir as narrativas do ódio semeadas por algumas forças políticas e que têm criado luto, dor e perdas incalculáveis de bens públicos e privados”, disse Daniel Chapo, acrescentando que o povo moçambicano é “conhecido como pacífico, humilde e trabalhador”.
“Por isso, temos de trabalhar com o nosso povo para descontrair esta narrativa de ódio e restabelecer o amor entre o povo moçambicano”, disse Chapo, que é igualmente Presidente de Moçambique.
Para a materialização do desiderato, segundo Chapo, o partido tem a responsabilidade acrescida na implementação do Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo, aprovado quarta-feira pela Assembleia da República, o parlamento moçambicano, tornando-se em lei no ordenamento jurídico nacional, assinado com os partidos políticos, com ou sem assento parlamentar.
“Este ano, a FRELIMO tem a grande missão de descer às bases, com uma mensagem de paz, amor, perdão, reconciliação e harmonia, explicando o valor da paz e da reconciliação”, salientou.
LC/HF
Inforpress/Fim
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