Ministro pede “acção adequada” sobre desafios da mobilidade urbana

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Ministro pede “acção adequada” sobre desafios da mobilidade urbana
05/12/24 - 01:58 pm

Cidade da Praia, 05 Dez (Inforpress) – O ministro da Administração Interna defendeu hoje uma “acção adequada” sobre os desafios da mobilidade urbana, sob pena das consequências negativas que possam resultar, como a perda da produtividade das pessoas e o aprofundamento das desigualdades sociais. 

Paulo Rocha, que tutela os transportes rodoviários, fez esta declaração ao presidir o primeiro Fórum Internacional de Transporte Regular Coletivo de Passageiros realizado pela Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME).

O evento de dois dias acontece no âmbito do Dia Mundial de Transporte Sustentável, comemorado a 26 de Novembro, sob o lema “O papel do serviço público de transporte regular coletivo de passageiros na promoção do desenvolvimento económico”.

Na ocasião, enalteceu a “excelente iniciativa” que expressa, segundo o governante, a determinação em fazer “mais e melhor” em prol da organização e consolidação do sector.

Paulo Rocha destacou o “papel importante” que os sistemas de transporte desempenham no desenvolvimento socioeconómico dos países, reconhecendo, entretanto, que enfrentam vários desafios.

Entre os desafios apontou a “grande concentração” de moradores nos espaços urbanos, que exige um “maior espaço” para a circulação. tornando o trânsito “cada vez mais congestionado, o problema da poluição, um transporte público pouco eficiente por não entender as crescentes demandas”.

Citando os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao subsetor de transporte coletivo urbano, por meio de autocarros, indicou que foram transportados uma média de 68.287 passageiros, representando um aumento de 2,5% comparativamente ao número registado no segundo trimestre de 2023.

“A estes dados acrescem ainda os dados do subsetor de transporte coletivo interurbano, que contabiliza milhares de pessoas transportadas diariamente, particularmente nas ilhas de Santo Antão, São Vicente, Sal, Santiago e Fogo”, apontou ainda.

O que ilustra a seu ver um sector “em claro crescimento”, que deve ser analisado ao nível, por exemplo, da regulação, do planeamento, organização, operação, fiscalização e investimentos, com particular incidência nos principais centros urbanos.

ET/AA

Inforpress/Fim 

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