Ministro da Saúde defende certificação de óbitos como compromisso com a transparência

Cidade da Praia, 18 Ago (Inforpress) – O ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, afirmou hoje que a melhoria na certificação de óbitos e na notificação da causa de morte é um compromisso essencial com a transparência e a dignidade humana.

“É reconhecer que cada vida conta e que cada registro é um passo na construção de um sistema de saúde mais justo, mais moderno e mais próximo da nossa população e das suas necessidades fundamentais, declarou Jorge Figueiredo no acto de entrega de equipamentos informáticos no âmbito do projecto “Melhorar a certificação de óbito e notificação da causa de morte”.

Segundo o governante, a iniciativa visa construir um sistema de saúde "mais justo e mais moderno", com o estabelecimento de metas claras para os próximos 12 meses.

Jorge Figueiredo ressaltou ainda que espera conseguir com estes equipamentos e com o desenvolvimento e actualização tecnológica em curso, maior fiabilidade e actualidade dos dados, com a redução significativa de omissões, inconsistências e atrasos.

“Este avanço, que todos devemos esperar, vem acompanhado de boas práticas de governação de dados, da protecção de dados pessoais, perfis de acesso por função, auditorias e manual de procedimentos”, afirmou, realçando que o objectivo é garantir segurança, confidencialidade e ética, e assegurar interoperabilidade com os módulos do DHIS2 e, progressivamente, com o registro civil.

O projecto, que recebeu 30 computadores de secretária, 30 monitores e um computador portátil, conforme explicou o ministro, pretende aumentar a percentagem de óbitos com causas bem definidas, reduzir o intervalo entre a ocorrência da morte e a disponibilização dos dados e atingir uma cobertura superior a 95% nas unidades prioritárias.

Para o ministro da Saúde, este projecto vai contribuir para o país cumprir com os seus compromissos com a Agenda 2030, em particular com a ODS 3, Saúde e Bem-Estar, e a ODS 16, Instituições Eficazes.

“Mas, acima de tudo, contribui para algo ainda mais essencial, respeitar cada vida e cada história, garantindo que nenhuma morte fique sem explicação e que cada dado se transforme em prevenção e cuidados melhores para todos os que estão vivos”, reafirmou.

Os equipamentos, segundo o Ministério da Saúde, visam melhorar a fiabilidade e a actualidade dos dados de mortalidade, apoiar a tomada de decisões com base em evidência, reforçar a formação e a capacitação dos profissionais de saúde no uso das novas ferramentas digitais e alinhar o sistema nacional com os padrões internacionais de vigilância da mortalidade.

PC/CP

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