Ministra da Saúde adverte que cabo-verdianos devem prestar atenção às orientações das autoridades sanitárias

Inicio | Sociedade
Ministra da Saúde adverte que cabo-verdianos devem prestar atenção às orientações das autoridades sanitárias
14/03/24 - 01:34 pm

Cidade da Praia, 14 Mar (Inforpress) – A ministra da Saúde advertiu hoje que os cabo-verdianos devem prestar atenção às orientações das autoridades sanitárias sobre a insuficiência renal crónica, tendo apelado à adopção de comportamentos e hábitos saudáveis para prevenir a doença.

Filomena Gonçalves falava aos jornalistas à margem da cerimónia de abertura do décimo aniversário do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) realizada na Assembleia Nacional sob o lema “Dez anos de compromisso com a saúde”.

No Dia Mundial do Rim, que se assinala hoje, a governante enfatizou que as doenças renais representam um “custo enorme”, tanto monetário como social, isto porque, frisou, os doentes em outras ilhas devem ser transferidos para os dois hospitais que tratam a doença, nomeadamente o Hospital Universitário Agostinho Neto, na cidade da Praia, e o Hospital Baptista de Sousa, em São Vicente.

“Nós temos acompanhado o debate actual que tem que ver com a lei que está na casa parlamentar que é a lei que vai permitir o transplante de órgãos humanos, sobretudo do rim. Se adoptarmos as práticas de vida saudáveis e respeitar as orientações estaremos a evitar que haja mais transplantes de rins” alertou a governante, que avançou que neste momento existem 247 pacientes em tratamento de diálise.

O uso excessivo do álcool, vida sedentária, consumo excessivo do sal e ingestão de pouca água, são alguns dos factores que contribuem para o aparecimento da doença, adiantou a ministra, apelando aos cabo verdianos a abraçar as orientações das autoridades e adoptar hábitos saudáveis para garantir a qualidade de vida.

Em todo o mundo, estima-se que mais de 850 milhões de pessoas vivam com a doença renal crónica, que provocou mais de 3,1 milhões de mortes em 2019.

Actualmente, é a oitava principal causa de morte e as previsões apontam para um agravamento dos anos de vida perdidos até 2040.

LT/AA

Inforpress/Fim

Partilhar