Porto Inglês, 27 Jan (Inforpress) – A Associação de condutores do Maio reivindicou hoje reparação das estradas que ligam os povoados da ilha, bem como os caminhos dão acesso às praias mais procuradas pelos turistas.
Esta preocupação foi revelada à Inforpress pelo vice-presidente da associação, Benvindo Lima, considerando que esta situação está a dificultar o trabalho da classe, bem como dos utentes que utilizam o transporte público.
Aquele condutor relata ainda que no seu dia-a-dia transporta turistas que preferem conhecer a ilha e visitar as praias mais procuradas, mas que não tem sido muito fácil, por causa dos “vários buracos” que surgiram nas vias na sequência das chuvas.
Essas dificuldades, desabafou, têm lhes causado prejuízos nos seus veículos, com a danificação de algumas peças.
Reconheceu a existência de uma empresa que realiza os trabalhos de manutenção das estradas, mas estranha que o troço que liga a cidade do Porto Inglês à localidade de Cascabulho, está “infestada” por “vários buracos”, que já duram há mais de dois anos, sem merecer nenhum concerto.
“Nós também os condutores da ilha do Maio pagamos os sete escudos por cada litro de combustível, de igual forma com os demais colegas das outras ilhas, por isso, estamos a exigir os nossos direitos”, ressalvou.
Para aquele profissional de volante, a ilha precisa de ser coberta com estradas asfaltadas, uma vez que possui betão betuminoso, o que na sua opinião seria uma mais-valia para uma ilha que pretende desenvolver um turismo de alta qualidade.
Lembrou ainda que o acesso às dunas, bem como às praias mais solicitadas pelos visitantes, é praticamente impossível no verão, altura em que a ilha recebe muitas visitas, visto que quando chove as viaturas não conseguem se deslocar até aqueles sítios.
Por isso, apela aos poderes local e central a encontrarem uma solução para esses constrangimentos, o quanto antes possível.
“Se não, este verão vamos enfrentar o mesmo problema, o que não é bom para o turismo que queremos para a ilha, visto que os turistas fazem as suas escolhas de sítios que querem visitar e caso não consigam, certamente que não vão ficar satisfeitos”, assinalou.
WN/JMV
Inforpress/ Fim
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