Cidade da Praia 07 Abr (Inforpress) - O Kriol Jazz Festival 2024 terminou em grande estilo com a performance do grupo Santrofi, do Gana, que cativou o público sobretudo com um dos maiores ritmos africanos, o ‘Highlife’.
“Foi impossível resistir à tentação de dançar com o Santrofi”, ouvia-se de pessoas que assistiram a actuação, que proporcionou um “espetáculo vibrante” e que marcou o último dia da 13ª edição do Kriol Jazz Festival.
“Cabo Verde faz parte da África e nós temos muita diversidade cultural no continente, por isso quisemos partilhar a nossa música (...) foi muito lindo, a recepção foi espetacular, e o público não sentiu dificuldades em entender a nossa música e o que fazemos”, disse Dominic Quarchie, um dos elementos do grupo.
Por seu lado, Emmanuel Kwadwo adiantou que o que mais gostou em Cabo Verde foi a recepção das pessoas, tendo destacado a beleza da mulher cabo-verdiana.
Santrofi mostrou vontade de regressar todos os anos ao Kriol Jazz Festival.
Com 87 anos de idade, Hermeto Pascoal do Brasil esteve em Cabo Verde pela primeira vez, sendo igualmente um dos nomes internacionais do último dia do Kriol Jazz Festival.
Conforme afirmou à imprensa, sente-se maravilhado e com prazer de poder se apresentar neste arquipélago.
Jennifer Solidade, com a banda Preto e Bronk ft. Vamar, que também se apresentou neste último dia do Kriol Jazz Festival 2024, caracterizou o espetáculo como "maravilhoso".
Segundo ela, onde há Jennifer, há diferentes estilos, desde ‘ariá’ até ritmos do Carnaval, e o Jazz permite essa mistura.
Fábio Ramos, a nova revelação vocal, que se apresentou com o grupo Kriolatino (Cabo Verde e Cuba), afirmou que sua estreia foi uma “experiência incrível”, sobretudo por ter iniciado sua carreira recentemente e por estar em um palco como o do Kriol Jazz Festival, ao lado de artistas com “grande bagagem”, o que também trouxe uma “grande responsabilidade”.
Ele apresentou temas do seu novo projeto “Um Cálice da Terra”, que em breve estará disponível no mercado.
Além dele, Totinho, Khaly Angel e Hernani, mestres nas suas artes, foram responsáveis por trazer a autenticidade sonora cabo-verdiana ao palco. Juntou-se a eles a “criativa e livre” Zubikilla Spencer.
TC/AA
Inforpress/Fim
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