Nova Sintra, 15 Nov (Inforpress) - Jorge Nataniel Tavares foi eleito hoje novo presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores (STB), na Brava, com o compromisso de “trabalhar e representar a classe na luta pelos seus direitos”.
A eleição dos novos órgãos do STB aconteceu no âmbito da assembleia electiva, realizada no concelho, com a presença da secretária-geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, onde o candidato foi eleito por unanimidade para representar os funcionários.
Conforme Jorge Tavares, os trabalhadores da “Ilha das Flores” necessitam de um sindicato activo para lhes representar e ajudar a resolver os problemas que estão pendentes.
“Com esta nova eleição teremos um novo engajamento e uma forma de trabalhar para melhorar as condições dos trabalhadores na ilha. O Sindicato dos Trabalhadores na Brava existe desde 2016, todavia ficou quase inactivo nesses últimos anos, no entanto a partir de agora prometo trabalhar, e com o apoio da UNTC-CS, sindicato no qual estamos filiados estaremos na linha da frente”, assegurou.
A mesma fonte avançou ainda que os problemas dos trabalhadores no município são diversos, tendo em conta que muitos funcionários não recebem o salário mínimo e não usufruem do seguro do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
Por seu turno, Joaquina Almeida disse que foi com satisfação que a UNTC-CS recebeu o convite dos trabalhadores da ilha Brava para estar presente na segunda conferência electiva, para a eleição dos novos órgãos.
De acordo com aquela secretária-geral, todos os sindicatos podem recorrer à UNTC-CS, que está pronta para ajudar os trabalhadores, independentemente de estarem ou não filiados.
Completou, dizendo que a central sindical tem como propósito ajudar os sindicatos, particularmente os trabalhadores que têm muitos problemas, prometendo ainda tentar ajudar na medida do possível e dar todo o apoio.
“Encontramos aqui, por exemplo, guardas que fazem serviço no Tribunal, que não têm o salário mínimo nacional, não só os guardas, mas na maioria é impensável”, denunciou, questionando se a Inspecção Geral do Trabalho estaria a fazer as fiscalizações.
“O salário mínimo nacional este ano, 2024, é 15 mil escudos e para o ano, vai para 17 mil escudos. Imagina, se não estão a pagar 15 mil escudos mormente, será que vão pagar os empresários?”, questionou.
Neste sentido, sublinhou que os trabalhadores precisam viver e ter um salário mínimo com dignidade e que, por isso, é preciso exigir que os patrões paguem os salários dignos.
DM/ZS
Inforpress/Fim
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