Cidade da Praia, 09 Out (Inforpress) – O primeiro-ministro considerou hoje que a integração africana continua a ser um dos pilares do processo do desenvolvimento de Cabo Verde, “num contexto muito difícil ao nível da África Ocidental”.
Ulisses Correia e Silva disse à imprensa que Cabo Verde quer ser a voz que transmite a “paz, a estabilidade, a boa governança e a procura de segurança em África”, para concretizar a sua ambição da integração económica.
O chefe do Governo manifestou esta convicção por ocasião da tomada de posse do novel ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, José Filomeno Monteiro, e da recondução ao cargo da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Miryan Djamila Sena Vieira.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, referiu Ulisses Correia e Silva, é uma área “muito exigente” que, para além de contactos externos, determina a conformação de posicionamentos, pelo que, prognosticou, o novo ministro irá desempenhar “muito bem o cargo”.
Correia disse ainda esperar do novo chefe da diplomacia cabo-verdiana o cumprimento do programa do Governo, baseado na constituição de uma boa equipa a nível de gestão, para que consiga ter um bom ambiente.
Disse não ter dúvidas que o novo inquilino do palácio da diplomacia está “à altura das exigências e dos desafios” que país espera deste organismo.
“Relativamente à cooperação, tudo tem a ver com a afirmação de Cabo Verde hoje no mundo, como parceiro credível. Isto tem tido resultados. É só ver os 300 milhões de euros do Programa Global Gateway, o terceiro compacto do MCC e todo o nosso programa com os parceiros internacionais, regionais e africanos”, especificou.
Quanto ao então ministro Rui Figueiredo, afirmou que este desempenhou “muito bem o seu papel… em períodos extremamente difíceis”, face às crises geopolíticas nos últimos anos, com uma “diplomacia muito assertiva e económica para o desenvolvimento que “tem tido resultados”.
Diplomata de carreira com uma vasta experiência, José Filomeno Monteiro deixa o cargo de embaixador extraordinário e plenipotenciário junto do Reino da Bélgica, do Reino dos Países Baixos, da República da Hungria e da União Europeia, para integrar o Governo.
SR/ZS
Inforpress/Fim
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