Indicador de confiança do consumidor regista evolução negativa no segundo trimestre de 2025

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Indicador de confiança do consumidor regista evolução negativa no segundo trimestre de 2025
12/08/25 - 01:03 pm

Cidade da Praia, 12 Ago (Inforpress) – O indicador de confiança no consumidor, no segundo trimestre deste ano, teve uma evolução negativa, atingindo a mesma tendência observada no primeiro trimestre, quando comparado com o período homólogo.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador teve a mesma tendência observada no primeiro trimestre de 2025, registando uma ligeira variação positiva no período em análise, situando-se abaixo da média da série, realçando uma ligeira diminuição na confiança das famílias cabo-verdianas.

A mesma fonte, indica ainda que as famílias inquiridas, nos últimos 12 meses, admitiram que a situação económica do seu lar “evoluiu positivamente”, enquanto a situação económica do país “negativamente” relativamente ao trimestre homólogo.

“Na opinião dos inquiridos, nos últimos 12 meses, tanto os preços como o desemprego diminuíram, relativamente ao mesmo período do ano 2024”, lê-se no documento.

No que se refere à poupança, a maior parte dos inquiridos (93,3%), no segundo trimestre de 2025, considerou que a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro.

No trimestre homólogo, de acordo com o INE, este percentual foi de 84,4%, o que representa um acréscimo de 8,9 pontos percentuais entre os dois períodos.

Dos inquiridos, refere a mesma fonte, 6,7% afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país, sendo que, no trimestre homólogo, era de 9,2%, apresentando um decréscimo de 2,5 p.p.

De acordo com os inquiridos, nos próximos 12 meses, tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país deverão evoluir negativamente, face ao trimestre homólogo.

“Para as famílias inquiridas, tanto os preços dos bens e serviços como o desemprego deverão aumentar, face ao trimestre homólogo”, realça o inquérito publicado pelo INE.

O inquérito, explica, ainda que 89,5% em cada 100 entrevistados afirmaram ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos (contra 93,3% no período homólogo) representando um decréscimo de 3,8 p.p.

No segundo trimestre de 2025, indica o inquérito que 4,0% dos inquiridos afirmaram que “provavelmente sim”, irão construir ou comprar uma casa (contra 4,1% no período homólogo), representando um decréscimo de 0,1 p.p.

O inquérito representativo ao nível do país, recolheu dados para estudo, na cidade da Praia, Santa Catarina (Santiago), São Vicente e Sal.

PC/CP

Inforpress/Fim

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