Espargos, 12 Fev (Inforpress) – Os professores no Sal não aderiram à manifestação pacífica agendada para hoje, em Santiago, Praia e Assomada, estando a ponderar medidas “mais radicais”, conforme explicou a secretária executiva do Sindicato Democrático de Professores (Sindprof-Sal), Albertina Rodrigues.
“Infelizmente aqui, a adesão é nula. Os professores estão desacreditados e incrédulos pela forma como o ministério está a gerir a situação, com uma clara tentativa de vencer os professores pelo cansaço, manipulação e ameaças disfarçadas de pedidos de compreensão e paciência”, enfatizou a sindicalista, representante dos docentes na ilha.
Ao fazer essa leitura, Albertina Rodrigues disse que os professores querem apostar em medidas “mais radicais” que obriguem a tutela a ter acção e não promessas.
“O sindicato local não se posiciona sobre o assunto e respeita a vontade dos docentes, almejando, entretanto, que a classe tenha noção do quão importante é esta luta”, comentou a mesma fonte, considerando, entretanto, que o posicionamento e a resiliência são também formas de luta.
“Formas de luta que não param por aqui. O silêncio é também informação e forma de manifestar o descontentamento”, concluiu a sindicalista.
SC/HF
Inforpress/Fim
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