Santa Maria, 02 Out (Inforpress) - O ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos garantiu hoje que os objectivos da conferência CANSO África cumpre a estratégia do Governo para o sector dos transportes aéreos e aviação civil.
O ministro que tutela a pasta do Turismo e Transportes fez essa consideração na abertura da conferência da Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil (CANSO), que decorre na ilha do Sal até à próxima sexta-feira.
Para Carlos Santos, esta iniciativa responde “afirmativamente” à decisão da criação da plataforma aérea, cujo epicentro é o hub aéreo do Sal.
“Esta iniciativa, alinha-se com o desenvolvimento do país-plataforma, também no acolhimento de eventos internacionais importantes, sobretudo em áreas do sector estratégico, onde podemos ser relevantes e agregar valor, como é o caso dos transportes aéreos e mais especificamente a navegação aérea”, disse.
Conforme o ministro Carlos Santos, Cabo Verde assume os seus “interesses estratégicos” a nível regional e africano e a nível global, o que advém, disse, não só da localização geoestratégica do arquipélago, mas também das capacidades humanas técnicas e legislativas “construídas e consolidadas” ao longo do tempo.
Carlos Santos sublinhou que os objetivos e o programa da conferência, com muita coincidência, se alinham com os objectivos estratégicos do Governo.
Exemplificou a “liderança regional, foco na implementação, potencial crescimento da aviação africana, dificuldades da liberalização dos transportes aéreos, inadequação das infraestruturas e a descoordenação do investimento”, matérias que estarão “em cima da mesa” durante estes dias.
Para a mesma fonte, todos estes temas têm a ver com os objetivos de Cabo Verde no sector dos transportes e da aviação civil, precisamente no momento em que a Universidade Técnica do Atlântico (UTA) inicia as suas actividades na ilha do Sal, com a abertura do curso de licenciatura em Gestão e Planeamento da Aviação Civil.
“Os desafios presentes e futuros do sector dos transportes aéreos são cada vez mais desafiadores num mercado altamente competitivo e complexo e com uma dinâmica acelerada de inovação tecnológica que exige capacidade de integração sub-regionais, regionais e mundiais”, sustentou.
Para isso, continuou o ministro, “é preciso apostar em sistemas robustos”, de capacidade técnica e elaboração, em resposta em tudo o que tem que ver com a segurança operacional e navegação aérea.
É neste sentido que Carlos Santos enfatizou que o Governo tem como um dos eixos da sua visão estratégica no sector do transporte aéreo a “transformação de Cabo Verde numa plataforma aérea regional e mundial”, que sirva como um dos principais “stakeholders” do transporte aéreo.
Em conclusão, o ministro dos Transportes garantiu “estreita articulação” de parceria com todos as partes dos ecossistemas de aviação civil, apostando cada vez mais nos investimentos.
NA/JMV
Inforpress/Fim
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