Greve dos agentes prisionais suspensa após acordo entre sindicato e Ministério da Justiça

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Greve dos agentes prisionais suspensa após acordo entre sindicato e Ministério da Justiça
20/11/24 - 02:06 pm

Cidade da Praia, 20 Nov (Inforpress) – A greve dos agentes prisionais em estágio probatório, foi suspensa após um acordo entre o Siacsa e o Ministério da Justiça que estabelece condições para o pagamento dos retroactivos.

O presidente do Siacsa, Gilberto Lima, em conferência de imprensa, anunciou a suspensão da greve dos agentes prisionais em estágio probatório, explicando que a paralisação, que durava há já algum tempo, foi encerrada após uma série de negociações entre o sindicato, os agentes prisionais e o Ministério da Justiça.

Segundo Gilberto Lima, a suspensão da greve foi resultado de um esforço conjunto para resolver as pendências que envolviam não apenas questões salariais, mas também condições de trabalho e benefícios.

Entre as medidas acordadas está o pagamento de retroactivos de salários, que cobrem o período de Janeiro a Outubro de 2024, tendo ficado que os valores, que superam 500 mil escudos, serão pagos dentro de uma semana, conforme prometido pelo Ministério da Justiça.

Além disso, disse, foi definido que, na próxima semana, os agentes prisionais receberão os seus cartões de transporte e uma adenda ao contrato de estágio probatório será assinada, com vigência imediata.

Gilberto Lima destacou ainda que o processo de resolução das pendências envolveu mudanças em decretos legais e a negociação de um contrato entre o Ministério, o Tribunal de Contas e o sindicato.

"Agora podemos afirmar que não há mais pendências. O acordo entrou em vigor imediatamente após a assinatura das partes envolvidas", afirmou.

O próximo passo para os agentes, ressaltou, será a conclusão do estágio probatório, que se encerra a 20 de Dezembro, seguida de avaliações psicológicas e entrevistas, antes da nomeação definitiva dos profissionais.

Embora o processo tenha sido longo e cheio de dificuldades, Gilberto Lima expressou confiança de que, com o novo acordo, as condições de trabalho e os direitos dos agentes foram finalmente reconhecidos e regularizados.

CG\PC//HF

Inforpress/Fim

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