Cidade da Praia, 04 Abr (Inforpress) – O Governo está a trabalhar na criação de uma plataforma para recensear os cabo-verdianos na diáspora, e reduzir também os custos do processo de recenseamento eleitoral, avançou hoje a ministra da Justiça, Joana Rosa.
Em declarações à imprensa, na sequência da visita que efectuou aos departamentos da Conservatória dos Registos, Notariado e Identificação, em Chã de Areia, cidade da Praia, a governante explicou que o projecto está a ser desenvolvido juntamente com o Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSi) e com o apoio de empresas internacionais com experiência nesta matéria.
“Estamos a trabalhar neste momento uma plataforma para o recenseamento na diáspora como sabem, temos uma vasta diáspora, onde as pessoas têm sempre dificuldades em se deslocar, ir aos postos consulares e há também um problema que se coloca com os custos onde o Estado gasta muito dinheiro com o processo de recenseamento no país e na diáspora”, referiu.
Joana Rosa assegurou que neste momento está-se a trabalhar também todo o suporte do ponto de vista tecnológico para que o recenseamento possa ser automático, e libertar os cidadãos de terem que ir à procura dos kits, ou então os kits irem à procura das pessoas para recenseamento.
Explicou que com a proposta de alteração do código eleitoral, que já se encontra no parlamento, vão ser criadas condições ao nível do registro civil, mudança essa que vai permitir a base de dados ficar acoplada ao processo eleitoral, e logo que as pessoas atingirem a maioridade de 18 anos entram automaticamente no caderno virtual.
A ideia, segundo a ministra, é ter todo o processo de recenseamento automático em curso nas próximas eleições de 2026.
“A preparação está em curso, a base de dados também e toda a reforma que tem que ser introduzida ao nível do sistema de gestão e informação eleitoral, para que possamos ter tudo informatizado e ter o projecto piloto de votação electrónica em 2026”, concluiu.
AV/ZS
Inforpress/Fim
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