Cidade da Praia, 15 Set (Inforpress) – O segundo ATR 72-600, que vai estar temporariamente ao serviço da TACV, aterrou hoje no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, quando já passavam 18:20, tendo sido recepcionado pelo administrador executivo Hélder Cruz e uma equipa de dirigentes.
Em declarações à imprensa, que também aguardava a chegada deste novo aparelho no Aeroporto Internacional da Praia, disse que a aeronave iniciará as operações assim que terminar o processo de certificação por parte da Agência da Aeronáutica Civil (AAC).
“Estamos em sintonia com a AAC para a certificação que em princípio será iniciada depois de amanhã”, afirmou Hélder Cruz, adiantando que as duas aeronaves só começarão a operar após a certificação pelas autoridades da aeronáutica civil.
Instado para quando estará concluída a certificação do primeiro aparelho que já se encontra no país há alguns dias, aquele responsável adiantou que vai ser “antes do final deste mês [de Setembro]”.
Sobre o destino dois ATR que estão ao serviço da transportadora aérea nacional em regime de wet leasing, Cruz disse que os contratos expiram dentro em breve e que caberá à TACV analisar se a companhia aérea nacional tem condições para continuar ou não, porque, sublinhou, as duas aeronaves não são suficientes para cobrir toda a operação.
"Ainda estamos a estudar, mas na verdade os contratos expiram no próximo mês e caberá à TACV analisar se tem condições para continuar ou não, porque duas aeronaves não são suficientes para cobrir toda a operação", indicou o administrador executivo.
Neste momento, a TACV está a operar com um ATR 72-500 e um DASH-400, Q-400.
Indagado sobre o que poderá melhorar com a chegada das novas aeronaves, em termos de transportes aéreos, Hélder Cruz explicou que, tendo em conta o regime de contrato, ou seja, dry leasing, vai permitir que a TACV tenha controle em relação a estas aeronaves, em termos de tripulação, manutenção e seguros.
“Isso quer dizer que temos maior domínio sobre as aeronaves", acrescentou o administrador da TACV, concluindo que alguns constrangimentos verificados ultimamente ficaram a dever-se a falta de peças e, por conseguinte, o problema de manutenção.
As duas aeronaves vão ser temporariamente operadas pela TACV, mas segundo Hélder Cruz, depois vão integrar a frota da nova companhia doméstica aprovada pelo governo, que é a Linhas Aéreas de Cabo Verde (LACV).
LC/JMV
Inforpress/Fim
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