
Cidade da Praia, 02 Dez (Inforpress) – O Governo pretende assegurar a continuidade do apoio do Luxemburgo através do Programa de Emprego e Empregabilidade para reforçar, ainda mais, os centros de formação profissional do país, tal como assegurou o ministro da tutela.
A intenção foi anunciada hoje, na cidade da Praia, pelo ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, Eurico Monteiro, durante a reunião do Comité de Pilotagem do Programa Emprego e Empregabilidade (Copil) desenvolvido em parceria com a Cooperação Luxemburguesa.
Apontando a actual redução das taxas de emprego e subemprego, o governante assegurou que a colaboração dos parceiros internacionais, nomeadamente do Luxemburgo, tem permitido alcançar estes objectivos.
Por isso, o executivo, segundo a mesma fonte, aposta na continuidade do programa Copil, que abrange actualmente o período 2021-2025, até 2026.
“Para o ano de 2026, fazendo fé que as coisas vão continuar como estão, nós estaremos focados na modernização da rede de centros de formação profissional e modernização dos equipamentos de laboratórios”, explicou Eurico Monteiro.
Como infra-estruturas prioritárias, o ministro elencou as das ilhas do Fogo e Brava, bem como a especialização do centro de emprego e formação profissional de Santa Cruz, na área da construção civil e, ainda, a construção de novos centros no Mindelo e na cidade da Praia.
Estes e outros objectivos, que devem contribuir para que, em 2026, a formação profissional possa beneficiar 11.700 jovens, sendo destes 4.200 de formação inicial e 5.900 da formação contínua e empreendedorismo.
Quanto a estágios profissionais, a ideia, conforme Eurico Monteiro, é atingir 2.060 beneficiários.
Por outro lado, conta-se apoiar dois mil projectos de empreendedorismo e formalizar 200 unidades de produção informal, voltadas para mulheres e jovens.
Também presente no evento, o embaixador do Luxemburgo em Cabo Verde, Jean-Marie Frentz, assegurou estar particularmente orgulhoso do seu país ter podido contribuir, nos últimos cinco anos, para as “grandes transformações” no sector da formação profissional.
E agora, a extensão de 18 meses afigura-se, segundo a mesma fonte, como uma "continuação lógica" do ciclo de trabalho iniciado em 2022.
O projecto de continuidade, elucidou Jean-Marie Frentz, está orçado em dez milhões de euros (cerca de um milhão de contos cabo-verdianos) e vai reforçar os resultados já obtidos e adaptar as acções ao mercado de trabalho cabo-verdiano.
LN/HF
Inforpress/Fim
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