Fogo: Preservação do património histórico-cultural não é exclusiva do Ministério da Cultura – Fátima Barbosa

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Fogo: Preservação do património histórico-cultural não é exclusiva do Ministério da Cultura – Fátima Barbosa
05/04/24 - 01:15 pm

São Filipe, 05 Abr (Inforpress) – A preservação do património histórico-cultural não é exclusiva do Ministério da Cultura e do Instituto do Património Cultural (IPC), defendeu hoje a membro da Comissão Nacional da Unesco, Fátima Barbosa.

Esta que acompanhou o roteiro dos 20 alunos das quatro escolas secundárias da ilha do Fogo pelo centro histórico da cidade de São Filipe, no quadro do programa “educar para proteger”, disse que a tarefa de preservação do património é de todos, razão pela qual a Comissão Nacional da Unesco escolheu a comunidade educativa, alunos e professores, para esta campanha de sensibilização da preservação do património que é um processo continuado.

“Esta é uma actividade que chamamos ‘educar para proteger’ e em São Filipe convidamos as quatro escolas secundárias dos três municípios para uma visita guiada ao centro histórico que está inscrito na lista indicativa da Unesco”, disse Fátima Barbosa, sublinhando que o objectivo da visita guiada é para conhecer melhor o centro histórico e sensibilizar para a sua preservação.

Segundo a mesma fonte, dos oito sítios inscritos na lista indicativa de Unesco, nomeadamente Campo de Concentração de Tarrafal e Centro histórico da Praia (santiago), Salinas de Pedra de Lume (Sal), Centro histórico de nova Sintra (Brava), Parque Natural de Cova (Santo Antão), Centro histórico de São Filipe e Parque Natural do Fogo (Fogo) e Reserva natural de Santa Luzia e Ilhéus, para esta iniciativa a comissão, em parceria com o IPC, escolheu três.

Os sítios escolhidos para esta campanha de sensibilização são o Parque Natural de Cova (Santo Antão) e Centro Histórico da Praia (Santiago) que já receberam a actividade e o Centro Histórico de São Filipe, cuja actividade aconteceu hoje, 05 de Abril, fechando assim o ciclo da campanha de sensibilização para preservação dos sítios que constam da lista indicativa.

A Comissão Nacional da Unesco produziu um documento baseado na Atlas da lista indicativa feita pelo Instituto do Património Cultural (IPC) e escolheu alguns edifícios e monumentos e ao longo da visita guiada realizou-se paragens para explicar aos alunos a história e o valor de cada edifício e o estado de conservação dos mesmos.

O documento foi enviado com antecedência às escolas para que os professores envolvidos pudessem fazer um trabalho de preparação com os alunos que posterior à visita vão responder um questionário sobre o conteúdo do documento e sobre tudo que aprenderam durante esta visita, referiu Fátima Barbosa.

O roteiro pelo centro histórico, que inclui pontos e marcos de interesse significativo inicia-se no Alto São Pedro em direcção ao Fortim D. Carlota Joaquina, com paragem na praça frente ao edifício dos Paços do Concelho e uma curta visita à Casa de Memória onde os alunos serão desafiados a identificar e descrever duas peças ou objectos que despertem maior interesse dos alunos.

JR/ZS

Inforpress/Fim

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