São Filipe, 28 Fev (Inforpress) – Os pacientes que procuraram hoje o serviço de urgência do Hospital Regional São Francisco de Assis reclamaram da demora no atendimento pelo único médico de serviço.
Os pacientes, na sua maioria do interior da ilha, passaram longas horas de espera e só começaram a ser atendidos depois das 14 horas pelo médico de urgência.
Depois de reforçado com dois clínicos gerais, no mês de Novembro do ano passado, que prestavam serviços das 08 às 15 horas, neste momento a situação voltou a complicar-se com três médicos a assegurar o serviço de urgência num turno de 24 horas seguido a cada dois dias o que para um dos médicos é insustentável.
“Quando há demora no atendimento as pessoas reclamam, mas o médico não tem culpa e é preciso analisar a situação”, disse um dos médicos contactados, observando que neste momento o serviço é assegurado por três médicos incluindo o director clínico do hospital.
Os dois médicos nacionais com contratos especiais não podem fazer urgência e trabalham das 08 às 15 horas, avançou a mesma fonte, acrescentando que o contrato de um dos médicos caducou em Dezembro de 2023 e não foi renovado e o outro está doente e de baixa e hoje o atendimento no serviço de urgência está sendo assegurado apenas por um médico que além de atender as pessoas têm a responsabilidade de fazer observação aos pacientes internados.
A directora do Hospital Regional São Francisco de Assis, Liziana Barros prometeu dar esclarecimentos sobre a situação na quinta-feira, 29 de Fevereiro.
Anteriormente o serviço de urgência deste estabelecimento hospitalar era assegurado por seis clínicos gerais.
JR/HF
Inforpress/Fim
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