São Filipe, 22 Mai (Inforpress) – O tribunal de São Filipe determinou prisão preventiva, proibição de contactos com vitimas e de saída da ilha como medidas de coação a quatro indivíduos indiciados dos crimes de agressão sexual de crianças e maus tratos a ascendentes.
Os quatro Indivíduos foram detidos fora de flagrante pelo Ministério Público da Comarca de São Filipe, suspeitos da prática de crimes graves, nomeadamente agressão sexual de menor e maus-tratos a ascendentes, no âmbito de três investigações distintas em curso.
Os detidos, todos do sexo masculino e com idades entre 18 e 54 anos, foram submetidos a primeiro interrogatório judicial e, com base no requerimento do Ministério Público, o Tribunal da Comarca de São Filipe aplicou a media de coação mais gravosa, prisão preventiva, ao individuo de 54 anos, suspeito da pratica de um crime de agressão sexual de criança.
Aos outros indivíduos de 18 e 36 anos, suspeitos da pratica de um crime de agressão sexual foram aplicadas como medida de coação a proibição de contacto com a vítima por qualquer meio, apresentação periódica às autoridades e proibição de saída da ilha do Fogo.
O indivíduo de 24 anos, por seu lado, indiciado no crime de maus-tratos a ascendentes, o tribunal decidiu pelo afastamento da residência familiar, proibição de contacto com o ofendido e apresentação periódica às autoridades.
Por outro lado, no concelho dos Mosteiros, o Ministério Publico ordenou a detenção de cinco indivíduos do sexo masculino com idade entre 17 e 51 anos, acusados de crimes graves, incluindo agressão, abuso sexual de menores, importunação sexual e violência baseada no género.
A detenção ocorreu fora de flagrante e submetidos a interrogatório judicial o Tribunal da Comarca dos Mosteiros aplicou aos indivíduos de 17, 18, 19 e 51 anos, indiciados de crimes sexuais contra menores, a proibição de contato com a vítima, apresentação periódica às autoridades e proibição de saída da ilha do Fogo.
Ao indivíduo de 34 anos, suspeito de crime de violência baseada no género, o Tribunal da Comarca dos Mosteiros decidiu pelo seu afastamento da residência familiar, proibição de contacto com a ofendida e apresentação regular perante as autoridades
As investigações permanecem em curso e os processos, quer os da comarca de São Filipe como dos Mosteiros, continuam em segredo de justiça.
JR/AA
Inforpress/Fim
Partilhar