São Filipe, 20 Jun (Inforpress) – O ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, garantiu hoje o reforço de recursos humanos e de especialistas para as estruturas de saúde e a aposta em cuidados primários para melhorar o atendimento hospitalar.
O ministro da Saúde, que realiza a sua primeira visita à Região Fogo/Brava, disse depois de visitar o Hospital Regional São Francisco de Assis que o Governo está a preparar um conjunto de medidas para reforçar os serviços de saúde na ilha do Fogo e em todo o arquipélago.
O foco, precisou, será na expansão da capacidade técnica, melhoria da gestão e fortalecimento da rede de cuidados primários.
Jorge Figueiredo destacou que a intenção é abrir novas alas no hospital regional, como o Centro de Cuidados Paliativos, que exigirá acréscimo do número de recursos humanos.
“Temos alas que pretendemos abrir e vimos a necessidade de reforçar com especialistas tanto em São Filipe como em Santa Catarina”, disse o titular da pasta da Saúde, que sublinhou que há um acordo firmado com Cuba para o envio de mais de 70 médicos especialistas ao país.
O grupo de 70 médicos, irá reforçar os hospitais e delegacias de Saúde em todo o território, sem quantificar o número que poderá ser afectado à Região Sanitária Fogo/Brava
O ministro explicou que assim que os profissionais cubanos chegarem será feita uma distribuição estratégica baseada nas necessidades identificadas em cada região e mediante diálogo com os directores dos hospitais e delegados de saúde.
“Alocar os médicos onde forem estritamente necessários”, vincou.
Segundo o mesmo, com a alocação dos recursos humanos, haverá contrapartida, e o ministério vai exigir resultados, porque, “não se trata apenas de aumentar recursos, mas é preciso usá-los de forma eficiente”.
O ministro abordou a situação de técnicos que enfrentam atrasos nos pagamentos, garantindo que está pessoalmente envolvido na resolução do problema.
“Estamos a trabalhar para legalizar os contratos precários e estabilizar a situação dos profissionais de saúde e em dois a três meses, todas essas questões estarão controladas”, prometeu Jorge Figueiredo.
Contudo, assinalou, a prioridade do Governo é garantir que quem trabalha seja devidamente remunerado e que as estruturas de saúde funcionem com eficácia.
JR/AA
Inforpress/Fim
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