Cidade da Praia, 31 Jul (Inforpress) – O ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, negou hoje, durante o debate sobre o Estado da Nação, que falta reagentes e medicamentos neste momento no Hospital Agostinho Neto, assegurando à população que a situação está regularizada.
Esta reação surgiu na sequência das declarações da deputada nacional do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), Janira Hopffer Almada que criticou a falta de resposta no sistema nacional da saúde.
Na ocasião a parlamentar questionou de entre outras, a demora para se conseguir fazer exames, sobretudo, Tomografia Computorizada (TAC), para consultas, assim como falta de reagentes e medicamentos no Hospital Universitário Agostinho Neto.
Em resposta o ministro que tutela a pasta da Saúde, Jorge Figueiredo, afirmou que a saúde é avaliada “fundamentalmente” através de variáveis e da vontade que o Governo tem em solucionar os problemas que vão aparecendo.
“Fazer uma comparação entre aquilo que é o sistema de saúde de há 10 anos e agora, qualquer semelhança é pura coincidência”, afirmou o ministro, que esclareceu que neste momento o país tem dez aparelhos de TAC distribuídos em algumas ilhas como Sal, Praia, São Vicente e Fogo.
Sobre a indisponibilidade de reagentes e medicamentos lembrou que se trata de produtos oriundos do mercado internacional “extremamente complexo”, daí que admitiu que falhas podem ocorrer.
Apesar desta complexidade, realçou os esforços da Emprofac de poder manter o país equilibrado deste ponto de vista, frisando que situações semelhantes podem ser encontradas em países como Estados Unidos e Portugal.
Assegurou, entretanto, que o Governo está comprometido em buscar soluções sempre, reforçando que neste momento não há falta de reagentes nem de medicamentos no Hospital Universitário Agostinho Neto.
ET/ZS
Inforpress/Fim
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