Comissão de Coordenação do Álcool e outras Drogas aposta na prevenção para reduzir uso de drogas no país

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Comissão de Coordenação do Álcool e outras Drogas aposta na prevenção para reduzir uso de drogas no país
28/02/24 - 02:04 pm

Cidade da Praia, 28 Fev (Inforpress) – A Comissão de Coordenação do Álcool e outras Drogas (CCAD) está a desenvolver um plano de ação centrado na prevenção para diminuir o uso de drogas, especialmente entre os jovens, no país, anunciou hoje a presidente.

Raquel Lopes falava à imprensa, à margem do acto de entrega de equipamentos informáticos pela CEDEAO àquela comissão para reforçar a recolha de dados sobre o uso de drogas e álcool no País.

Para a secretária executiva da CCAD, “o maior desafio” reside na prevenção em todas as suas formas, primária, secundária e terciária.

O que significa, considerou, prevenir o uso inicial de substâncias, bem como reduzir os riscos e danos para aqueles que já começaram a usar drogas.

 “O nosso plano vai na actuação da prevenção. Primeiro é avaliar se já tem dependência ou não, porque nem todos que fazem o uso de drogas tem dependência, então é avaliar aqueles que já estão na dependência e fazer o possível, junto das famílias, das comunidades para que procurem tratamento”, avançou.

A estratégia, como destacou, está centrada nos profissionais de saúde, especialmente na atenção primária, com o objetivo de evitar que todos os usuários necessitem de tratamento, e, assim, reduzir a carga sobre as estruturas de Saúde e enfrentar esse desafio de maneira “mais eficaz”.

Para alcançar esse objetivo, segundo a mesma fonte, “é fundamental estabelecer parcerias” e trabalhar “em harmonia” com diversas entidades, incluindo órgãos de fiscalização, como a Polícia Judiciária, Polícia Nacional e IGAE.

Além disso, reconheceu também a importância da educação, sublinhando que um dos objectivos passa por integrar a prevenção “desde a mais tenra idade”, incluindo esses conceitos nas disciplinas escolares dos jardins infantis, para que as crianças possam compreender os riscos das substâncias e a natureza da dependência.

Quanto ao uso da droga conhecida como zumbi, no País, Raquel Lopes explicou que ainda não há uma declaração oficial das entidades investigadoras que garantem que realmente os jovens estão a fazer os uso desta droga.

"O que temos são suspeitas, entretanto, estamos atentos se for realmente essa nova droga vamos actuar da mesma forma que temos estado actuar”, asseverou a presidente da CCAD.

TC/AA

Inforpress/Fim

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