Cirurgiã dentista alerta sobre risco de procurar dentistas quando a doença já está instalada (c/áudio)

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Cirurgiã dentista alerta sobre risco de procurar dentistas quando a doença já está instalada (c/áudio)
20/03/24 - 01:30 pm

Cidade da Praia, 20 Mar (Inforpress) – A cirurgiã dentista Anália Silva considerou hoje, na Praia, que ainda constata-se pessoas à procura do dentista quando a doença já está instalada, mas ressalta que o número tem aumentado em termos de prevenção.

Estas declarações foram prestadas à Inforpress, no âmbito do Dia Mundial da Saúde Oral, data instituída pela Federação Dentária Internacional(FDI) em 2007, com o objectivo de aumentar a consciencialização e incentivar compromissos e acções para promover a boa saúde bucal. 

“Queremos que as pessoas procurem o dentista não só quando o problema já está instalado, mas sim para prevenir e determos as situações mais graves, no entanto temos notado que a mentalidade das pessoas vem mudando e hoje em dia as pessoas têm procurado outras especialidades, nomeadamente para a realização da limpeza dentária, avaliação, colocação de próteses e implantes”, salientou a médica dentista.

Para Anália Silva, além da boca exercer papel fundamental na fala, na mastigação e na respiração, é a maior cavidade do corpo a ter contacto directo com o meio ambiente, sendo a porta de entrada para bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde.

Pelo que recomenda uma escovação bucal correcta, mas “detalhada”, o uso de fio dental e de enxaguantes bucais, (no controlo do mau hálito), factores que afirma serem “importantes” para se manter uma boa saúde bucal, para além da alimentação que também tem a sua influência.

“Não é só o paciente escovar bem os dentes, mas também alimentar-se bem, isto é, ter uma boa escovação e uma boa alimentação vai ajudar bastante a ter uma boa saúde oral”, explicou.

Conforme a mesma fonte, uma boa higiene bucal diminui o risco de desenvolvimento de problemas na boca e nos dentes.

As doenças bucais afectam cerca de 3,5 bilhões de pessoas em todo o mundo e costumam estar associadas a outros problemas graves de saúde. Essas doenças causam dor, desconforto, isolamento social, perda de autoconfiança e absenteísmo no trabalho ou na escola.

A OMS exorta os países a acompanhar e implementar as estratégias regionais e mundiais em matéria de saúde oral que orientam os países na sua abordagem das doenças orais no âmbito da prevenção e do controlo das doenças não transmissíveis, com vista à consecução da cobertura universal de saúde.

 

OS/ZS

Inforpress/Fim

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