Cidade da Praia, 14 Ago (Inforpress) – Uma missão técnica do Ministério da Educação estará a partir de hoje nas ilhas de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau para avaliar os estragos nas infraestruturas educativas e identificar alunos e famílias afectadas.
Em comunicado, o Ministério da Educação informou que a missão vai ser liderada pelo ministro da Educação, Amadeu Cruz, que já se encontra na ilha de São Vicente desde quarta-feira, 13, sendo objectivo a elaboração de plano de acção emergencial.
O governante vai estar acompanhado do director-geral do Planeamento, Orçamento e Gestão (DGPOG), Wilson Moreno, e do presidente da Fundação Cabo-verdiana de Ação Social Escolar (Ficase), Adilson Freire, que chegarão hoje a esta ilha, e com a o apoio da representação da Unicef em Cabo Verde.
De acordo com o comunicado, esta acção tem como objectivo principal sistematizar o levantamento da situação das infraestruturas escolares danificadas e identificar os alunos e as famílias afectadas, bem como a rápida elaboração de um plano de acção emergencial face à devastadora tempestade tropical que atingiu estas ilhas, na madrugada de 11 de Agosto.
O plano abrangerá o apoio directo aos alunos e a intervenção nas escolas, incluindo a reparação das infraestruturas e do mobiliário pedagógico essencial.
A meta. Lê-se no documento, é criar as condições necessárias para o arranque e o funcionamento do ano lectivo dentro da normalidade possível, dado ao contexto de calamidade.
A deslocação da equipa técnica do Ministério da Educação acontece na sequência da decisão do Governo de declarar a situação de calamidade nos municípios de São Vicente, Porto Novo (ilha de Santo Antão) e Ribeira Brava e Tarrafal de São Nicolau (ilha de São Nicolau), devido aos danos provocados por uma onda tropical que atingiu estas ilhas.
Na ilha de São Vicente, a tempestade causou grande destruição, com perdas de vidas humanas, desaparecimento de pessoas, derrocadas e deslizamentos de terras que destruíram habitações, estabelecimentos comerciais e infraestruturas essenciais. E ainda muitas famílias ficaram desalojadas e em situação de extrema vulnerabilidade.
O Ministério da Educação asseverou que envidará todos os esforços para garantir o “regresso às aulas dentro da normalidade possível”, mas ciente das contingências decorrentes da calamidade que poderão, naturalmente, ter efeitos não previstos no funcionamento das escolas e no início do ano lectivo, no dia 15 de Setembro.
DG/AA
Inforpress/Fim
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