Cabo Verde tem todas as condições para ter uma economia digitalizada – Vice PM

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Cabo Verde tem todas as condições para ter uma economia digitalizada – Vice PM
11/09/24 - 05:07 pm

Cidade da Praia, 11 Set (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, afirmou hoje que Cabo Verde tem todas as condições para ter uma economia digitalizada, destacando a sua importância para o desenvolvimento económico e social.

Em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de abertura do 2º Fórum Lusófono de Governação da Internet, promovido pela Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME), Olavo Correia realçou ser necessário o país ter uma economia digitalizada onde todas as transações financeiras e administrativas processem de forma electrónica.

“Eu penso que nós temos todas as condições em Cabo Verde para fazermos desta nação uma nação digital”, sublinhou o governante, explicando que a economia digital deve garantir a segurança e qualidade de serviço.

Olavo Correia, que também tutela a pasta da Economia Digital, comparou a visão de Cabo Verde com as de economias avançadas, onde a maioria dos serviços é realizada ‘online’, com exceção dos casamentos e divórcios.

O objectivo, segundo o vice-primeiro-ministro, é permitir que os cidadãos realizem todos os serviços administrativos e financeiros digitalmente, reduzindo, assim, a necessidade de se deslocar e reduzir o número de documentos em papéis.

“Temos aqui uma grande oportunidade, se conseguirmos todos trabalhar em conjunto, com a liderança do Governo, mas numa lógica de co-liderança para fazermos de Cabo Verde esse exemplo ao nível da nação digital”, afirmou.

Em termos de infra-estrutura, Cabo Verde está investindo na modernização das conexões digitais, com três cabos submarinos internacionais e a expansão do 5G, além de melhorias na conectividade entre as ilhas.

Por seu turno, a presidente do conselho de administração da ARME, Leonilde Santos, disse que é preciso discutir do acesso à Internet e a inclusão digital no país, relativamente às áreas rurais ou as zonas de sombra, e, continuou, definir estratégias para que toda a população tenha acesso aos serviços da Internet.

Segundo a organização, o evento constitui momento que une os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na divulgação de conteúdos em Língua Portuguesa, através da rede mundial de computadores com acesso à Internet.

JBR/HR//CP

Inforpress/Fim

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